No dia 4 de novembro de 2004, a Polícia Federal prendeu, em operação realizada simultaneamente em 4 estados, 28 empresários e políticos acusados de montar uma quadrilha para fraudar licitações para obras públicas no Estado do Amapá.
As acusações contra a quadrilha incluíam a fraude em 17 obras construídas com 103 milhões de reais do governo federal, e a PF alegava que todas as respectivas licitações haviam sido fraudadas, inclusive a do porto de Santana. Um dos presos, o empresário Luiz Eduardo Pinheiro Corrêa, seria, segundo a PF, o chefe da quadrilha.
Quem também foi preso na condição de dono de uma das empresas que participavam das licitações supostamente fajutas - a Engelplan - foi Flexa Ribeiro, o novo ouvidor do Senado.
O então suplente de senador, e hoje senador pleno pelo PSDB do Pará Flexa Ribeiro foi algemado, preso e passou 4 dias na cadeia em 2004 por fraudes em licitações.
O inquérito relativo à “Operação Pororoca” deflagrada pela Polícia Federal em 2004 sumiu no sorvedouro da Justiça.
Agora, Flexa Ribeiro acaba de ser designado ouvidor do Senado da República – encarregado, entre outras tarefas, de examinar acusações contra seus colegas.
O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) agora é o ouvidor-geral do Senado. Ele foi escolhido pelo presidente da Casa, José Sarney, e terá um mandato de dois anos, renovável por igual período. A indicação do titular da Ouvidoria do Senado dispensa a aprovação do Plenário. Já nomeado, Flexa Ribeiro deverá ouvir reclamações, sugestões, denúncias, elogios e pedidos de informações da sociedade sobre as atividades da instituição.
Além disso, o ouvidor deverá sugerir mudanças que permitam o controle social do Senado, tendo também a missão de responder aos encaminhamentos enviados a ele pela sociedade.
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