sábado, 30 de abril de 2011

Pirataria por e-mail, com site e cartão de crédito, e a polícia não faz nada.

Patek Philippe - Breitling - Rolex - Montblanc - Tag Heuer

Escolha a marca de qualquer um desses grandes e caríssimos relógios, e outros mais. A que você quiser, devidamente falsificada, é oferecida a cada dia, pelo preço máximo de 400 e poucos reais, por meio de e-mails de empresas brasileiras que têm sites estabelecidos, devidamente registrados, com “.com.br” e tudo, e trabalham, como comerciantes decentes, com todos os cartões de crédito.
E no entanto, como sabemos, estão pirateando produtos originais e cometendo um crime.
Tudo é feito às claras, os e-mails são enviados a milhares de possíveis compradores, e nada acontece.
"Pessoas" denunciaram o fato por e-mail no site da Polícia Federal, encarregada de reprimir esse tipo de crime, e – sem surpresa – nem resposta receberam da Polícia Federal.
Há recursos para localizar os servidores que abrigam esses sites, bem como para identificar de onde partem os e-mails e ir atrás dos bandidos. Mas quem é que se interessa? Há crimes muito mais graves por aí, e também não acontece nada, não é mesmo?
Em cidades como São Paulo, Rio, Brasília e Belo Horizonte, até crianças sabem onde se vendem produtos de grife falsificados – menos, é claro, a polícia.
Depois o governo estrila quando nações desenvolvidas colocam o Brasil como país que não combate suficientemente a pirataria.

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