quinta-feira, 28 de abril de 2011

Obama divulga certidão de nascimento

Acabou a dúvida que vinha acontecendo nos EUA; os chamados "birthers" duvidavam que o presidente Barack Obama fosse nascido nos Estados Unidos e, assim, contestavam sua presença na Casa Branca e sua legitimidade para ser comandante-chefe das Forças Armadas mais poderosas do mundo, por falta do requisito que a Constituição exige.
A Casa Branca divulgou a certidão oficial de nascimento do presidente, expedida pelo Estado do Havaí, em cuja capital, Honolulu, ele nasceu.

A boataria sobre Obama não ser americano nato começou durante a campanha eleitoral de 2008, com o evidente objetivo de desqualificá-lo, e, aqui e ali, adquiriu claras tinturas preconceituosas, devido ao fato de que o pai do presidente, o economista Barack Hussein Obama Sr., nasceu no Quênia (sua mãe, Stanley Ann Dunhan, nasceu no Estado do Kansas) e era muçulmano.
Acresceu-se a isso o fato de que a mãe de Obama casou-se pela segunda vez com o geógrafo indonésio Lolo Soetoro, também muçulmano, com quem teve a filha Maya. O presidente viveu e estudou por quase cinco anos na Indonésia, até voltar ao Havaí para morar com os avós maternos.
Os boatos e mentiras sobre o presidente foram tantos — de que ele nasceu no Quênia, de que tinha cidadania indonésia ou britânica, de que sua religião verdadeira era o islamismo — que até agora 4 em cada 10 eleitores republicanos acreditam (ou acreditavam) que Obama de fato não nascera nos EUA.
O bilionário Donald Trump, aspirante a candidato a presidente no ano que vem, foi uma das personalidades que mais duvidou da verdadeira nacionalidade de Obama.

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