Cpers diz que houve abuso de poder da Secretaria de Educação do Rio Grande
do Sul
Rejane de Oliveira presidente do Cpers |
"O governo usa de todos os mecanismos enquanto patrão para manipular os trabalhadores. É uma tentativa de enganar a categoria com dinheiro público. Anexar jornal no contracheque é abuso de poder", disparou Rejane. Ela ainda afirmou que a publicação da Secretaria de Educação veiculou "inverdades" acerca das políticas públicas do governo para a área. A presidente do Cpers contesta notícias estampadas no jornal Palavra ao dizer que o Piratini não mantém diálogo com o sindicato. Ela cita também as mudanças que o governo fará nos critérios de avaliação de promoção por merecimento dos professores por meio de um decreto. Rejane diz que as modificações representarão violação do plano de carreira e adoção da meritocracia por meio de sistema de pontuação entre os professores estaduais. Ela evitou opinar sobre a decisão judicial que considerou a publicação um meio de promoção pessoal e política do secretário de Educação, José Clóvis de Azevedo, e da sua secretária adjunta, Maria Eulália Nascimento. "Não vou trabalhar com questões pessoais", disse. Rejane confirmou que o Cpers segue realizando caravanas pelo Interior para discutir a possível greve da categoria em defesa do piso nacional e do plano de carreira.
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