Tarso diz que mídia cria 'fascismo pós-moderno' com denúncias
Tarso Genro |
"Nos países do capitalismo tardio, os casos mais graves e emblemáticos de corrupção são investigados pela mídia e apresentados publicamente à sociedade segundo a convicção ou interesse das grandes cadeias de comunicação", disse.
Ele não citou exemplos em seu discurso, como as quedas de ministros do governo Dilma.
O governador, que já foi ministro da Justiça, disse que há "mecanismos paralelos de justiçamento arbitrário".
"É uma espécie de fascismo pós-moderno. O conteúdo enterra a forma. A informação substitui a instituição."
Tarso disse que a situação "faz vibrar a classe média ingênua" e adversários políticos. "Esquecem que podem ser os próximos réus."
Afirmou ainda que jornalistas acabam atuando como "agentes do mercado de informações" que podem ser "competentes ou incompetentes". "Mas sempre ansiosos por evidência profissional."
Ao final de sua fala, ele disse que não estava propondo o controle de informações por parte do Estado. Também negou que estivesse sugerindo a existência de uma "conspiração".
Deputados da oposição ao governo petista no Rio Grande do Sul criticaram o discurso.
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