Empurrado, Orlando diz que sai para ‘defender honra’.
Orlando Silva, o “indestrutível”, já é formalmente um ex-ministro.
Sua saída da pasta do Esporte foi oficializada em conversa com Dilma Rousseff.
Antes de deixar o Planalto, Orlando conversou com os repórteres.
"Eu decidi sair do governo para que possa defender minha honra", disse. Lorota.
Orlando não decidiu coisa nenhuma. A Presidência e o PCdoB decidiram por ele.
Não saiu do governo. Os fatos o empurraram para fora.
"Examinamos essa crise e afirmei pra presidente que não há, não houve e não haverá crimes que me incriminem”, disse Orlando.
“Me sinto vivendo um linchamento público sem provas. Há 12 dias sofro um ataque baixo, de agressão vil, baseada em mentiras. Nenhuma prova surgiu, nem surgirá."
A entrevista foi rápida. Orlando tinha pressa. Disse que precisava “bater parabéns” para Dona Vanda, sua mãe.
O ex-ministro informou que, por ora, definição quanto ao nome do substituto.
Sabe-se apenas que a pasta do Esporte continua na cota do PCdoB.
Mais cedo, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) informara que Dilma deve optar por uma solução temporária.
Até que o nome seja escolhido, deve responder pela pasta o segundo de Orlando Silva, o secretário-executivo Waldemar Manoel Silva de Souza.
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