terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Novo Congresso estreia com uma festa milionária
O dia em que 513 deputados e 54 senadores assumem seus cargos no Congresso custará caro aos cofres públicos. Para realizar a solenidade de posse, Câmara e Senado gastarão cerca de R$ 500 mil em um único dia apenas com os 260 parlamentares novatos. Essas despesas incluem diárias para políticos e acompanhantes, além das passagens aéreas.
Na prática, no entanto, a conta é ainda mais alta, já que os deputados e senadores que renovaram seus mandatos dispõem da verba indenizatória e do cotão parlamentar — às quais já tinham direito — para bancar suas despesas. Segundo técnicos legislativos, a soma do que é gasto por estreantes e veteranos pode chegar perto de R$ 1 milhão.

PS: Dá-se à cerimônia o apelido de “festa”. Festeja-se decerto o exercício do mais festivo dos privilégios: o direito de gastar o dinheiro alheio como se fosse grátis.





Marco Maia (PT-RS) ampliou patrimônio
O atual Presidente da Câmara e metalúrgico de formação deputado Marco Maia (PT-RS) aumentou o patrimônio. Entre 2006 e 2010, a declaração de bens apresentadas à Justiça pulou de R$ 158 mil para R$ 342,1 mil em valores atualizados, avanço de 116%.

PS: O deputado Marco Maia (PT-RS) assegurou a reeleição à presidência da Câmara para o biênio 2011-2012.
Marco Maia teve ao todo 375 votos.
O deputado Sandro Mabel (PR-GO) ficou em segundo lugar com 106 votos.
Em seguida ficou Chico Alencar (PSol-RJ) com 16 votos e Jair Bolsonaro (PP-RJ) com 9.
Votos em branco somaram 3.
Dos 513 deputados votaram 509.






Conta publicitária de R$ 21,5 milhões
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul sorteou os profissionais que farão o julgamento das propostas técnicas para sua conta publicitária de R$ 21,5 milhões para a legislatura que começou - (R$ 18 milhões mais 20% admitidos por lei). O site Coletiva informou: "O Edital publicado nesta segunda-feira, 31, informa que a subcomissão técnica será formada por Carlos Eugênio de Azevedo Gonçalves e Marco Aurélio Cardia do Couto, como representantes da Assembleia, e Celio Romais como profissional sem vínculo com o Legislativo, tendo Fabiana Franco Kloeckner como suplente.A sessão pública para recebimento das propostas está marcada para as 10h de 17 de março, e será realizada no prédio anexo ao Palácio Farroupilha (Praça Marechal Deodoro, 101 – 2° andar). A verba é estimada em R$ 4,5 milhões por ano, e atualmente a conta é atendida pelas agências PPG e SLM".





Pactual compra o Banco Panamericano
Depois de intensas negociações o empresário e apresentador Silvio Santos concordou em vender o controle do seu banco, o PanAmericano, para o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves. O contrato de venda foi assinado na sede do BTG pelo próprio apresentador, que vinha acompanhando as negociações a distância, sendo informado por seus advogados.
O BTG Pactual vai desembolsar R$450 milhões pela fatia de 37,64% do capital total do banco que pertencia a Sílvio Santos e lhe davam o controle da instituição.
Com a saída do Grupo Silvio Santos, foram às mãos do BTG 51% das ações ordinárias e 21,97% das preferenciais do PanAmericano.
A instituição passará a ser comandada pelo executivo José Luiz Acar Pedro, sócio do BTG.
A Caixa Econômica Federal, empurrada para dentro da sociedade sob Lula, reteve os 36,56% do capital do PanAmericano que adquirira no final de 2009.
Batido o martelo com Silvio Santos, a virada do prego depende agora apenas de um OK do Banco Central.
A ex-casa bancária do homem do baú achegou-se às manchetes como um problema em novembro do ano passado.
Só não foi à breca porque o Fundo Garantidor de Créditos borrifou em suas contas um empréstimo de R$ 2,5 bilhões.
Descobriu-se dias atrás que o buraco, cavado a golpes de imperícia e fraude, era bem maior: R$ 4 bilhões.
Sob intermediação de Henrique Meirelles, então presidente do BC, Silvio Santos teve de entregar suas empresas como garantia do empréstimo.
Desceu ao baú da infelicidade da penhora inclusive o SBT, jóia da coroa do grupo.
O apresentador vendeu seu banco, mas não teria se livrado das dívidas relativas ao rombo contábil, estimado em R$4 bilhões, descoberto no balanço. Mas o empresário, porém, nega o débito.
Sentindo-se como que liberto do abacaxi financeiro, Silvio Santos levou aos microfones uma declaração de alívio escorada em vocábulo de negação:
"O SBT não está mais à venda, a Jequiti não está mais à venda, o Baú não está mais à venda".
Sorriso nos lábios, parecia festejar a saída de suas outras empresas da bacia das almas.
O empresário Silvio Santos tornou-se um sem-banco.

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