quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mini Zoo - Redenção - Porto Alegre

O Mini zoo foi criado em 1925, durante a implantação da primeira etapa da urbanização do Parque Farroupilha e a construção do Parque Paulo Gama.
Aves aquáticas como gansos, patos e marrecos, que viviam em liberdade e utilizavam o lago do Parque Paulo Gama como seu habitat, foram os primeiros animais do mini zoo.
Com o desenvolvimento da cidade e a preocupação em proteger esses animais e os que chegavam de doações, foram construídas no ano de 1927, gaiolas para abrigá-los, quando foi oficializado o Mini Zoo do Parque Paulo Gama.
Em meados da década de 60, como a população de animais era considerável, alguns foram transferidos para o Zoológico de Sapucaia do Sul, permancecendo no Mini Zoo primatas e aves.
Em 10 de novembro de 1984, para homenagear uma das mais conhecidas defensoras dos animais da cidade, recebeu o nome de Palmira Gobbi Dias (Palmira Gobbi - nasceu:1909 e morreu:1979 - foi pioneira em Porto Alegre na luta pela preservação da vida dos animais).
Em 1988, os viveiros foram relocados para o interior do parque, com o intuito de não expor os animais ao ruído e à poluição atmosférica causada pelo tráfego intenso do entorno. O Mini Zoo encontra-se neste local até os dias de hoje, com uma área aproximada de 2.800 m2, abrigando aves, mamíferos e répteis, provenientes de doações de particulares ou de apreensões de tráfego e comércio ilegal realizadas pelos órgãos oficiais (IBAMA e Batalhão Ambiental). A alimentação fornecida aos animais é a mais próxima possível da consumida no seu habitat natural.
Estrutura do Mini Zoo
No Mini Zoo existem áreas importantes para o seu funcionamento, como o setor de biologia, veterinária, os tratadores, a cozinha e a quarentena, local onde ficam os animais doentes.
Objetivos do Mini Zoo
O Mini Zoo funciona como uma sala de aula ao ar livre, dinâmica e cheia de atrações.
Desde sua criação é mais do que mera vitrine dos animais, oferecendo à comunidade um ambiente aprazível, onde podem ser desenvolvidas atividades de:
  • LAZER - para proporcionar momentos agradáveis de entretenimento, além de um maior contato com a natureza;
  • EDUCAÇÃO - para transmitir conhecimentos sobre o ambiente natural, possibilitando às pessoas conhecerem os animais que dificilmente teriam chance de ver na natureza;
  • PESQUISA - para aumentar o conhecimento sobre as espécies por meio do estudo da biologia e do comportamento dos animais;
  • CONSERVAÇÃO - para viabilizar condições para reprodução das espécies.
Com caráter educativo, o Mini Zoo abriga diversas espécies, algumas nativas do Rio Grande do Sul. Entre os animais existentes do Mini Zoo encontram-se:
Araras, Ratões-do-banhado, Jabutis, Micos-prego, Marrecas, Pavões, Faisões, Caracarás, Gaviões, Socós, Papagaios, Caturritas, Jandaias, Maitacas, Chimangos, Tachãs, Saracuras, e Urubus.


Clique aqui para ver a Foto Panorâmica do Mini Zoo da Redenção


Mini Zoo da Redenção deve ser fechado

A Superintendência do Ibama/RS aguarda o envio de documentação por parte da Prefeitura de Porto Alegre anunciando sua intenção de não manter e nem de realizar melhorias nas instalações, para autorizar o fechamento e remoção dos animais do mini zoológico do Parque da Redenção. A decisão foi tomada durante reunião do Superintendente do Ibama, João Pessoa Moreira Junior, com a primeira dama do município Regina Becker e técnicos.
Segundo compromisso de Regina Becker, a documentação necessária deverá ser enviada para o Ibama ainda esta semana para que o Instituto possa elaborar os procedimentos e a logística necessária para a retirada dos animais e a busca de recintos adequados para a destinação dos mesmos em criatórios conservacionistas.
Ao mesmo tempo, a prefeitura ficará responsável pelo fornecimento da logística para a retirada dos animais do mini zoo e fornecimento de alimentação pelo período de um ano.
O Ibama sugeriu que com a desativação do mini zoo seja formalizada um programa de educação ambiental aos frequentadores do parque pela Prefeitura. Propôs a formação de uma parceria entre a Prefeitura de Porto Alegre e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul para a criação de um Centro de Triagem de Animais, que resolveria um problema da Região Metropolitana com as espécies apreendidas e sua destinação. A prefeitura entraria com suporte financeiro e a UFRGS entraria com a estrutura da Faculdade de Veterinária.



Situação


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