segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

17% dos docentes da rede pública não têm formação universitária

No Brasil, 16,8% dos professores da rede pública não têm formação suficiente para exercer a profissão e estão em situação irregular. A Lei de Diretrizes e Bases exige que os docentes do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio tenham formação superior, mas 208 mil professores dessas séries concluíram apenas o fundamental ou o médio.
Por Estado, a pior situação é na Bahia onde 50,8% dos 96,5 mil docentes dessas séries não completaram o ensino superior. Já São Paulo tem a melhor taxa nacional: apenas 2,25% dos 238.667 professores dessa fase do ensino não terminaram a faculdade. O levantamento, feito com base em dados do Inep reunidos em 2009 e atualizados em janeiro deste ano, abarca o total de 1,2 milhão de professores que dão aulas nas séries em que há essa exigência. A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Almeida e Silva, admite que a situação dos professores sem formação suficiente "fere a lei' e pode comprometer a aprendizagem. Segundo ela, estão em curso "políticas articuladas com governos locais para sanar a questão": "Nunca temos resultados rápidos em educação, mas as políticas atuais estão bem estruturadas".
Em 2007, ano em que foi feito o primeiro levantamento do gênero, os professores “ilegais” somavam 16%. Menos, portanto, que os atuais 16,8%.



Situação

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