Sebrae Gaúcho
O governador Tarso Genro (PT-RS) botou o Sebrae do Rio Grande do Sul num brete ao pedir que a instituição libere seu superintendente, Marcelo Lopes, para a presidência da Caixa RS e continue pagando seu salário.
O governo do PT quer que o Sebrae continue pagando o salário de Lopes e garanta sua volta no final deste ano. O governo devolveria o dinheiro pago.
A manobra visa assegurar rendimento maior para Lopes, que ganharia menos na Caixa RS.
Já é desgastante para o governo de Tarso Genro a dificuldade encontrada pelo Sebrae Gaúcho para liberar seu superintendente.
O conselheiro da Farsul, o advogado Nestor Hein, pediu vistas do processo.
O Sebrae nacional levou parecer à reunião desta semana, demonstrando que o pedido é ilegal.
Todo o dinheiro do Sebrae sai dos cofres das empresas.
Seria mais fácil e compreensível que o governo simplesmente mandasse Lopes demitir-se.
Em outros tempos, entidades autônomas como a Fiergs, Fecomércio e Federasul, reagiriam de modo vigoroso.
Não é o que ocorre hoje. A Fiergs foi transformada numa espécie de CUT empresarial do PT. Foi-se o tempo em que os presidentes da Fiergs, Fecomércio e Federasul iam para as tribunas da Assembleia Legislativa "ultrajar governos".
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