O próprio governador Tarso Genro passou a informação. Ele disse que a maior parte do dinheiro irá para a área social, mas o governo não divulgou os termos do pedido feito em Brasília.
As boas relações do governo gaúcho com o Banco Mundial só foram estabelecidas no início do governo Yeda Crusius. Até ali, o Bird não queria nem ouvir falar em Rio Grande do Sul. Ações de saneamento financeiro permitiram extrair o governo gaúcho do Cadin, aplainar o recaminho junto ao Bird e obter novos avais do governo federal para um empréstimo de US$ 1,2 bi (renegociação da dívida pública estadual).
Políbio Braga
No Rio Grande do Sul, ao contrário do que faz Dilma Rousseff, mesmo sabendo que terá caixa menor este ano (a arrecadação de janeiro do ICMS já demonstrou isto) em função do cenário econômico e dos recursos públicos federais em quadro adverso, o governador Tarso Genro não pensa em apertar o cinto e anuncia gastos, investimentos e contratações como se vivesse no melhor dos mundos. A Assembléia Gaúcha, que neste momento examina um novo pacote de gastos milionários, sobretudo de pessoal, faria bem se demonstrasse maior responsabilidade fiscal do que aquela que não demonstra o governo estadual do PT.Situação
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