Polêmica: Advogada que defendeu Dilma indicada para o TSE
Luciana Lóssio
A sessão de julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF) começou tensa na quarta-feira, 23, por causa de uma polêmica na indicação da advogada Luciana Lóssio para vaga de ministro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Luciana defendeu a presidente Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral.
Logo no início da sessão, o ministro do STF Marco Aurélio Mello afirmou que foi levado a erro na semana passada, quando o plenário do Supremo aprovou a inclusão do nome da advogada numa lista tríplice de candidatos ao cargo de ministro substituto do TSE. Caberá a Dilma escolher a partir dessa lista quem desempenhará pelos próximos dois anos um mandato de ministro substituto do TSE.
Além de Luciana, estão na lista os advogados Evandro Pertence, filho do ministro aposentado do STF Sepúlveda Pertence, e Joelson Dias, que já exerceu mandato de ministro substituto no TSE e, pela tradição, deveria ser reconduzido para um novo período.
Ao ser aprovada para integrar a lista de candidatos ao TSE, Luciana entrou no lugar do advogado Alberto Pavie, que já tinha sido indicado em relações anteriores para o tribunal. A retirada do nome de Pavie poderia soar como demérito, na opinião de Marco Aurélio.
Aos 36 anos, Luciana defendeu, além de Dilma, políticos como o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, que chegou a ser preso por suspeita de envolvimento num esquema de corrupção, e a governadora do Maranhão, Roseana Sarney. "Acho que não há honra maior do que ter trabalho reconhecido pelo TSE e pela Suprema Corte", disse a advogada.
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