segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011


Josias de Souza

Disputa pelo comando do PSDB virou ‘briga de foice’
Partido de amigos 100% feito de inimigos, o PSDB simula unidade em público e guerreia em privado.
No momento, o tucanato se autoflagela ao redor da presidência da legenda. Atual mandachuva, Sérgio Guerra é candidato à recondução.
Carrega no bolso um abaixo-assinado com cinco dezenas de assinaturas. Por trás da coleção de jamegões está Aécio Neves.
Surpreendido, José Serra abriu contra Guerra, ex-coordenador de sua campanha presidencial, uma guerra de foice no escuro.
Sob refletores, Guerra diz que não discute com Serra. Meia verdade. A verdade inteira é que a dupla já nem se fala.
Ajeita-se para os próximos dias uma reunião de conciliação. Perda de tempo. A trinca nas relações entre Guerra e Serra é do tipo irrestaurável.
Além da irritação com o abaixo-assinado pró-Guerra, Serra atribui ao comando partidário sua exclusão do programa televisivo levado ao ar na quinta-feira (3).
A quatro anos de 2014, o PSDB cozinha em banho-maria o mesmo pudim envenenado que o desuniu em três derrotas: 2002, 2006 e 2010.
Unificada, a maior legenda da oposição iria à próxima batalha com duvidosas chances de êxito. Atomizada, vai ao front como protagonista de um Waterloo anunciado.




Ricardo Noblat

O PT está no melhor dos mundos.
Tem Lula como reserva técnica, o ex-presidente que bateu todos os recordes de popularidade. Tem Dilma que está sendo exaltada por aqueles que detestavam Lula. A continuar assim, a eleição presidencial de 2014 será um passeio para o PT - com Lula ou Dilma como candidata à reeleição.






Situação

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