Justiça concede liberdade a acusado de comandar esquadrão da morte
Florisvaldo de Oliveira, o Cabo Bruno, ganhou a liberdade depois de 28 anos atrás das grades. A Justiça de Taubaté concedeu o indulto ao ex-policial militar que foi condenado a 117 anos de prisão por comandar o "esquadrão da morte" na capital paulista. A decisão da Justiça é embasada no decreto de 2011 da presidente Dilma Roussef (PT), que dá o perdão a presos que tenham cumprido com bom comportamento 20 anos ininterruptos da pena. Na semana passada, o promotor responsável pelo caso, Paulo José de Palma, emitiu parecer favorável à liberdade de Oliveira, confirmada agora pela Justiça. Em 2009, a defesa do agora ex-detento pediu a progressão de pena, que mudou o regime de fechado para semiaberto. No último Dia dos Pais ele saiu pela primeira vez da prisão. Na década de 80, o ex-militar foi acusado de 50 assassinatos e comandar o esquadrão da morte que atuava na periferia da capital paulista. Condenado a 120 anos de prisão, com o indulto pleno Oliveira retoma sua vida civil e quita sua dívida com a Justiça. Ele estava preso desde 1983. Em 2002 foi transferido para a penitenciária Doutor José Augusto César Salgado (P 2), em Tremembé, no Vale do Paraíba. Depois de 28 anos privado da liberdade, deixa a prisão como pastor, onde se converteu e casou-se (em 2008), dentro da P2, com uma cantora evangélica.
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