domingo, 26 de agosto de 2012


Metade das vagas de trabalho para deficientes não é ocupada no Rio Grande do Sul
Estado é referência na formação, mas mercado não absorve profissionais.

Metade das vagas no mercado de trabalho criadas para pessoas com deficiência no Rio Grande do Sul não estão ocupadas. E não é por falta de mão de obra. Segundo o Ministério do Trabalho, as empresas ainda precisam se adequar às necessidades especiais desses trabalhadores.
As turmas que capacitam pessoas com deficiência ganham cada vez mais alunos no estado.
O Rio Grande do Sul é considerado referência no país na formação de trabalhadores com necessidades especiais. Mas do outro lado, nas empresas, ainda falta preparo para receber esses profissionais. Isso inclui acessibilidade, móveis adaptados e, principalmente, um tratamento mais humanizado.
“Hoje é necessário um novo salto de qualidade, seja para garantir nos ambientes de trabalho a plena acessibilidade, seja para a inclusão no mercado de trabalho dos segmentos mais discriminados”, opina a superintendente regional do Ministério do Trabalho, Ana Costa.
A lei determina que as empresas com 100 ou mais funcionários tenham um percentual de trabalhadores com deficiência que varia de 2% a 5%. Segundo o último Censo, 23% da população ativa no país tem esse perfil. São 20 milhões de pessoas.


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