sexta-feira, 31 de agosto de 2012


O petista Tarso Genro agora imita política econômico-financeira de Yeda Crusius

Tarso  Genro
O governador petista do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, peremptoriamente está resolvido a imitar em tudo o governo da sua antecessora, Yeda Crusius (PSDB). Quando governadora, Yeda Crusius resolveu trocar juros altos da dívida do Estado para com a União pelos juros muito mais baixos do Bird. Ela tomou US$ 1,2 bilhão do Banco Mundial, para trocar dívida velha com a União por dívida nova com o Bird. Na época, o PT do Rio Grande do Sul só faltou crucificar a governadora tucana do Rio Grande do Sul. O deputado petista Raul Pont, líder da tropa de choque oposicionista, e que também é economista, rosnou do alto da tribuna da Assembléia Legislativa do Estado: "Isto não vai dar certo. Vamos perder dinheiro". Nenhuma novidade, porque o PT sempre tratou de destruir tudo que os outros governos fizeram de bom para o Estado, enquanto "eles" causaram o maior mal que já podia ter sido feito ao Rio Grande do Sul, que foi a expulsão da Ford e de todo o complexo industrial que a acompanharia. Isso nunca será apagado da história. Pois neste momento, o governo do petista Tarso Genro, peremptoriamente, faz exatamente o mesmo que fez Yeda Crusius, atestando que ela estava absolutamente correta. Só não faz operação no mesmo tamanho que ela fez, faz uma operação muito menor, e de muito menor impacto nas contas públicas do Estado do Rio Grande do Sul. O secretário adjunto da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul, André Paiva Filho, retornou de Brasília, após reunir-se com a Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), para tratar da renegociação do financiamento do Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária (Proes). O objetivo do econtro foi trocar parcela da dívida mais cara do governo do Estado, constituída em 1998, por outra com taxas mais acessíveis junto ao Banco Mundial. O valor do novo financiamento é de US$ 480 milhões e, de acordo com a proposta, a dívida atual, com atualização monetária via Índice Geral de Preços (IGP-DI) mais juros de 6% ao ano, será substituída por operação de crédito com taxa Libor (hoje, em aproximadamente 0,5% ao ano) e variação cambial/dólar.

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