Cristina Kirchner diz em cadeia nacional de televisão e rádio que é reencarnação de "grande arquiteto egípcio"
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Cristina Kirchner |
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, mostrou mais uma vez sua
falta de tato e seu populismo peronista insano: em um discurso feito em
cadeia nacional de televisão, ela disse ser “a reencarnação de um grande
arquiteto egípcio”, pois não consegue segurar sua vocação e “ama
construir”. Cristina Kirchner mostrou sua predileção pelo antigo Egito
pelo menos em mais uma ocasião. O jornal El Clarín destacou que, em
março de 2010, quando inaugurou um gasoduto na região de Ushaia, ela
disse se sentir como o faraó Quéops, diante de uma pirâmide, em uma
alusão à construção de Giza, a mais antiga das sete maravilhas do mundo.
Sem bons números ou idéias, a presidente optou por uma fala vazia. “Não
temos que repetir atitudes que não nos agradam. Em um momento em que o
mundo parece vir abaixo, nós jogamos tudo para cima, com otimismo, força
e muita esperança”, concluiu. Foi mais ou menos "jogar tudo para cima" o
caminho encontrado por ela para resolver o escândalo de corrupção
envolvendo seu vice, Amado Boudou, e uma empresa de impressão de
papel-moeda. Em vez de apurar o que de fato ocorreu, a presidente-faraó
mandou um projeto ao Congresso para expropriar a empresa. Deputados
opositores acusam Boudou de ter pedido à Receita Federal que não
decretasse a quebra da Companhia de Valores Sul-Americana (CVS) quando
ele era ministro da Economia. O objetivo, de acordo com a acusação,
facilitaria sua compra por um fundo de investimentos. A declaração de
utilidade pública da companhia (a única autorizada a produzir pesos
desde quando a Casa da Moeda passou a terceirizar o serviço, em 1990)
foi aprovada em uma votação relâmpago no Congresso argentino, que é
amplamente dominado pela presidente. Segundo a presidente, a
expropriação é necessária para o estado recuperar a capacidade de
imprimir cédulas e fabricar moedas. Outra medida tomada pelo
"kirchnerismo", que reflete seu modus operandi, foi a sanção decretada
contra a ONG Consumidores Libres, de direitos dos consumidores, que teve
sua licença de funcionamento suspensa após divulgar uma pesquisa que
apontava o aumento da inflação em produtos da cesta básica argentina. O
Ministério de Defesa do Consumidor argentino apontou, como publicou o
jornal El Clarín, que faltava na pesquisa “rigor, embasamento científico
e a consistência estatísticas necessárias para a realização de medições
deste tipo” o que poderia induzir a “confusão ou a disseminação de
dados inverossímeis”. Os índices inflacionários no governo argentino de
Cristina Kirchner são uma fraude total.
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