quinta-feira, 14 de julho de 2011

O agravamento da crise

O presidente do Federal Reserve, Ben S. Bernanke, alertou para uma “grande calamidade financeira”, se o presidente Obama e os republicanos não chegarem a um acordo no orçamento que permita ao governo elevar o teto da dívida.
A ameaça da Moody’s, a agência de classificação, de rebaixar o crédito dos EUA diante da possibilidade de não haver acordo, aumentou o clima de nervosismo entre as lideranças republicanas e democrats em torno do presidente Obama.
Com o clima tenso e nenhum progresso na mesa, repentinamente, Obama levantou-se e foi embora, deixando claro que seu limite estava esgotado. Ele já avisou que vai responsabilizar os republicanos pelo que acontecer ao país.

Há meses os republicanos fincaram pé na posição de não permitir a elevação do teto da dívida, fundamental para que o governo pague seus compromissos, nem o aumento de impostos para a camada mais rica da população.


PS: O experiente líder republicano no Senado, Mitch McConnell, um dos mais ferozes adversários de Obama, começa a rever sua posição. Ele sabe que o Partido poderá se destruir se os eleitores culparem os republicanos por um novo desastre econômico. Ele já admite liberar o presidente para assumir os riscos do aumento do teto da dívida. E alguns parlamentares já estão fechando com essa posição.
Pode ser que a saída para a crise passe pelo experiente Mitch McConnell; o segundo à esquerda de Obama na foto acima.

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