quinta-feira, 28 de julho de 2011

Presidente da CUT critica governo Dilma
CUT se queixa de não ser ouvida

As relações do presidente da CUT, Artur Henrique, com o ex-presidente Lula são do tipo unha e cutícula. Maior afinidade, impossível.
No governo Luiz Inácio Lula da Silva, era habitual dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) que iam a Brasília discutir projetos do interesse dos trabalhadores se hospedarem na Granja do Torto. Afinal, o anfitrião era ele mesmo um ex-sindicalista.
Após sete meses de governo Dilma Rousseff, o atual presidente da CUT, Artur Henrique da Silva, ainda não teve um encontro a sós com a Presidenta da República que ajudou a eleger. E a agenda do contencioso da entidade com o governo só faz aumentar.
Sob Dilma Rousseff, o mandachuva da CUT, braço sindical do PT, queixa-se de não ser ouvido.
As centrais contavam ser ouvidas em relação ao projeto que desonera a folha de salários das empresas. Isso não ocorreu.
“Nós pegamos aqui o jornal e vemos ‘Dilma prepara não sei o quê’. Tá bom. E nós? Vamos participar ou vamos ficar sabendo só pelos jornais? Nós não queremos só saber. Nós queremos negociar, debater e também apresentar nossa visão. Se é pra gente só saber, manda um e-mail, né?”
A CUT chegou a colocar Lula no circuito e hoje se dá como provável o adiamento do anúncio do projeto. "Não dá para tratar a questão da desoneração da folha de pagamentos isolada da necessidade de mudanças na estrutura tributária", diz Artur Henrique. E muito menos do rombo que a CUT acredita que ocorrerá na Previdência. Em sua opinião, o projeto do governo desonera a indústria, mas onera o restante da sociedade.

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