sexta-feira, 29 de julho de 2011

O governo tentou conter a valorização do real com novo aperto sobre os investidores, agora taxando em 25% as posições vendidas de contratos de câmbio que excederem os atuais contratos. Dará certo?

Reginaldo Pinto
Nogueira Júnior

"É mais uma das medidas destinadas a evitar a apreciação do real. Sou cético.
As razões objetivas que apreciam o real prosseguem no exterior e aqui dentro.
Europa e Estados Unidos apresentam cenário de juros baixos, câmbio frouxo e economia contraída, enquanto que aqui dentro a economia cresce e os juros são obscenamente atraentes.
A curto prazo, não há saída. Alternativas seriam mexidas nos cenários econômicos externos e um aperto fiscal descomunal aqui dentro - coisas que não acontecerão este ano.
A ordem é conviver com este cenário. Acho que o dólar poderá cair até R$ 1,50 antes de dezembro."



PS: Reginaldo Pinto Nogueira Júnior
Possui graduação em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, mestrado em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro e mestrado e doutorado em Economia pela University of Kent at Canterbury. Possui diversos artigos publicados em revistas acadêmicas nacionais e internacionais. Foi Coordenador do Programa de Mestrado em Administração Pública e Diretor do Centro de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro. Atualmente é Professor Adjunto I do IBMEC-MG, onde também ocupa o cargo de coordenador do curso de relações internacionais. Tem experiência nas áreas de economia e finanças internacionais.

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