segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Na abertura dos pregões, bolsas asiáticas despencam.

Para o mercado financeiro global, a semana começou mais cedo, na noite da última sexta-feira - 5 de agosto.
Deve-se a subversão do calendário ao rebaixamento da nota que mede o risco da dívida dos EUA. De AAA (risco zero) passou a AA+ na aferição da Standard & Poor's.
Dava-se de barato que a novidade envenenaria as bolsas de valores na abertura dos pregões desta segunda-feira - 8 de agosto.
Ao longo de um fim de semana convertido num par de dias úteis, o G20, o G7 e o BC Europeu adularam o mercado com notícias benfazejas. Esforço vão.
Consumando o movimento esboçado com antecedência de dois dias e meio, o mercado de ações foi ao desfiladeiro.
As bolsas do Oriente Médio e da Ásia, condenadas pelo expediente local e pelo fuso horário a trovejar antes das demais, inauguraram a tempestade.
Já no sábado - 6 de agosto, a bolsa da Arábia Saudita despencou 5%. No domingo - 7 de agosto, a de Israel levou tombo de 7%. Caíram também Abu Dhabi (2,53%), Dubai (3,69%), e Omã (2,08%).
As bolsas da Ásia seguiram o efeito dominó. No alvorecer dos negócios, Tóquio arrostava declínio de 2%.
Em Xangai, a perda parecia modesta: 0,82%. Súbito, quando os relógios do Brasil marcavam meia-noite, a bolsa chinesa mergullhou para 4,78%.
No mesmo horário, o pregão de Hong Kong exibia um declínio de 4,07%. Entre todas as bolsas de olho puxado, a de Seul era a que registrava a maior queda: 6,3%.
A semana, como se vê, promete fortes emoções.

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