Hitler trabalhava de graça
A leitura de “Hitler,” a colossal biografia de Ian Kershaw, contém ensinamentos importantes para os observadores da vida pública de qualquer país.
Ajuda a ter uma idéia do valor relativo de verdades que parecem definitivas e essenciais.
Uma delas diz respeito aos salários de quem está na vida pública.
Desde que se tornou chanceler da Alemanha, em 1933, Adolf Hitler sempre viveu de suas rendas pessoas, obtidas com a venda de livros, donativos de empresários e verbas do Partido Nazista. Jamais cobrou um centavo do contribuinte.
Ninguém vai achar que isso fazia de Hitler um político melhor, evidentemente.
Sempre de olho em lances de publicidade positiva como instrumento de governo, Hitler sabia que essa postura só iria ajudar a criar uma imagem simpática junto aos eleitores.
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