O Lula ex-presidente mantém seu status de celebridade, uma espécie de Madonna política: do agendamento de voos e hotéis ao pagamento de jantares e compras no exterior, tudo é resolvido por seu grupo de assessores. Os deslocamentos são feitos de jatinhos e carros blindados. Seu cachê para palestras no exterior, que começou em US$ 200 mil no início do ano, já passou para US$ 300 mil, líquidos, o dobro dos US$ 150 mil cobrados pelo seu antecessor, Fernando Henrique, e em linha com os valores cobrados internacionalmente por políticos como o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton ou o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
Lula não abre mão da equipe de oito servidores públicos que o assessoram como ex-presidente - quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal, dois motoristas e dois assessores estratégicos. Na maioria dos casos, a comitiva cresce com a presença de outros assessores - Lula faz questão de levar nas viagens ao exterior o seu tradutor dos tempos de Planalto, Sérgio Ferreira - e da ex-primeira-dama Marisa Letícia da Silva.
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