“Precisamos estimular as pessoas que estão trabalhando. Precisamos não só criar um apoio ao desempregado, mas criar um apoio ao empregado para não só garantir seu emprego e melhorar a qualidade da sua formação profissional”, disse o ministro.
A ideia é que essa bolsa englobe benefícios que já são concedidos ao trabalhador, como salário-família e o abono do PIS/Pasep.
Moreira Franco informou que as medidas para impedir o retrocesso da nova classe média estão sendo negociadas entre os ministérios da Fazenda, do Trabalho, da Previdência e Educação. “Acredito que dentro de pouco tempo vamos apresentar à presidenta Dilma algumas soluções”, disse o ministro.
Na última década, 31 milhões de pessoas ingressaram na classe C, a chamada nova classe média, segundo dados da Pesquisa de Amostra Domiciliar (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) antes do Censo 2010, e recompilados pela SAE. A renda familiar varia de R$ 1 mil a R$ 4 mil mensais.
Para Moreira Franco, o Brasil tem as mesmas condições macroeconômicas para lidar com uma possível nova crise mundial, como fez há três anos. “Os efeitos aqui e agora não serão catastróficos como tínhamos no passado, porque antigamente éramos uma economia extremamente frágil. Qualquer vento fora de eixo, provocava aqui uma tempestade”, disse.
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