quarta-feira, 20 de julho de 2011

Quem pode, pode!

Escondida na ala de serviço do sétimo andar do anexo IV da Câmara, uma sala serve de escritório para o ex-deputado Paulo Rocha (PT-PA), que perdeu as eleições para o Senado no ano passado. Na porta, uma placa identifica o espaço como "Coordenação da Bancada do Pará". Mesmo sem mandato, Rocha costuma despachar no local. A regalia foi concedida ao companheiro pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).

PS: Paulo Rocha (PT-PA): suspeito de envolvimento no mensalão renunciou em 2006 para não ser cassado e ficar inelegível.
Segundo Marcos Valério, Rocha sacou R$ 920 mil das contas da SMPB. No entanto, documentos comprovam saques de R$ 420 mil, realizados por Anita Leocádia, sua assessora. Um dos primeiros do PT a se defender, o ex-parlamentar disse que usou o recurso em caixa dois para pagar dívidas de campanhas realizadas no Pará em 2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário