Organização dos Jogos Militares apura caso de abuso sexual
Os bastidores dos Jogos Mundiais Militares estão sendo agitados pelo burburinho e mal-estar causados por um incidente envolvendo um atleta estrangeiro e uma camareira, numa das três vilas que abrigam as delegações.
A mulher, que trabalhava na Vila Branca, em Campo Grande, teria sido vítima de abuso sexual no último dia 14 de julho. O suspeito seria um atleta de um país africano que estaria no quarto que ela arrumava.
O suposto ataque virou assunto nas vilas dos atletas e se espalhou feito rastilho de pólvora. Em nota, o Comitê Organizador dos V Jogos Mundias Militares não confirma o abuso nem informa a nacionalidade do envolvido, alegando que o "possível fato envolvendo um atleta estrangeiro e uma funcionária terceirizada" não passou de um mal-entendido.
A mesma nota, no entanto, informa que "o fato continua sendo acompanhado para conclusão e orientação" aos participantes do evento esportivo.
Repórteres estiveram na Vila Branca e conversaram com funcionários no fim de semana. No local, uma funcionária contou que teria realmente havido um estupro e que a situação teria sido contornada.
Para evitar um escândalo, a vítima teria sido afastada da empresa de limpeza que presta serviços no local. Não foi feito registro em delegacias. Ninguém forneceu o nome da suposta vítima.
Um oficial que participa da organização dos Jogos e não quis se identificar resumiu o fato:
- O que houve foi uma espécie de paquera ousada por parte do atleta.
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