O jornalista Clóvis Duarte Nogueira da Silva, de 69 anos, morreu na terça-feira - 19 de julho - vítima de um câncer de pâncreas. A morte foi registrada às 14h10. O jornalista estava internado desde o dia 30 de maio no Hospital Moinhos de Vento.O velório ocorrerá nesta quarta-feira - 20 de julho, no Crematório Metropolitano de Porto Alegre, a partir das 8h.
O corpo do jornalista Clóvis Duarte será cremado por volta das 11h.
Clóvis foi o primeiro jornalista a implantar, no Brasil, o uso ao vivo da Internet na programação. Atualmente, tinha um programa diário de notícias que levava seu nome na Rede Pampa, do Rio Grande do Sul. Antes, apresentou o programa Câmera 2 durante 20 anos na TV Guaíba ( hoje Record).
Ele foi um dos fundadores do curso pré-vestibular IPV, um dos principais de Porto Alegre, em 1964. Em 1970, foi contratado pela TV Gaúcha (antigo Canal 12, hoje RBS TV Porto Alegre) para estimular os estudantes com dicas sobre os vestibulares.
Mais tarde, como professor de Biologia, fez comentários sobre genética no programa Jornal do Almoço, também da mesma emissora. Em seguida, passou a participar diariamente do Jornal do Almoço em um quadro de variedades. Ele dividia espaço com José Fogaça, que ensinava Língua Portuguesa.
Na época, a TV Difusora, Canal 10 (hoje Band Porto Alegre), era líder em audiência, mas não tinha uma programação regional forte e perdia telespectadores ao meio-dia. Clóvis, então, deixou a TV Gaúcha e montou, na emissora concorrente, o Portovisão, acompanhado pelo próprio Fogaça, o DJ Cascalho, Tânia Carvalho, Renato Pereira, José Antonio Daudt e Paulo Sant'Ana.
O Portovisão já adotava, quase 40 anos atrás, a linha editorial executada pelas redações de hoje. Os apresentadores não eram simples locutores de notícias. Bem informados, produziam e checavam as reportagens, tendo uma visão jornalística panorâmica de cada edição do programa.
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