Hino Sul-Rio-Grandense:
veto à execução
São toscas as explicações da Fiergs e do Palácio do Planalto para justificar o veto à execução do Hino Sul-Rio-Grandense na solenidade de posse de Heitor Muller como novo presidente da Fiergs, na noite do dia 14 de julho.
O governo federal alegou que Dilma Rousseff não queria perder tempo.
A arrogância do Planalto só é comparável ao servilismo da Fiergs.
PS: O deputado Otávio Mangabeira, em pleno Congresso Constituinte de 1946, beijou a mão do general Dwight Eisenhower, o comandante em chefe das forças aliadas que derrotaram a Alemanha.
Eisenhower, também conhecido como Ike, viria depois a presidir os Estados Unidos. Na ocasião, ele interpretou o gesto do deputado com bom humor, porque achava que da mesma forma que os homens franceses se beijam no rosto, entendia que os brasileiros beijavam as mãos de outros homens. O que era uma leitura falsa. O caso era apenas de subserviência vil.
O novo presidente da Fiergs, Heitor Muller, repetiu o gesto subserviente praticado por Otávio Mangabeira aceitando, passivamente, o veto ao Hino Sul-Rio-Grandense.
O Hino
O Hino Sul-Rio-Grandense é o hino oficial do estado do Rio Grande do Sul. Tem letra de Francisco Pinto da Fontoura, música de Comendador Maestro Joaquim José Mendanha e harmonização de Antônio Corte Real. A obra original possuía uma estrofe que foi suprimida pelo mesmo dispositivo legal que a oficializou como hino do estado - A lei nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966.
Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o 20 de Setembro
O precursor da liberdade
Mostremos valor e constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Mostremos valor e constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
Trecho suprimido
Em 1966, durante o Regime Militar a segunda estrofe foi retirada oficialmente.
Que entre nós, reviva Atenas
para assombro dos tiranos
Sejamos gregos na glória
e na virtude, romanos
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