Explosões atingem prédios do governo e matam dois na Noruega
Explosões atingiram prédios do governo da Noruega, em Oslo, nesta sexta-feira (22), deixando dezenas de feridos e matando pelo menos duas pessoa, segundo a TV estatal NRK.
A primeira explosão quebrou várias janelas do prédio de 17 andares em que o premiê, Jens Stoltenberg, despacha, e danificou prédios em praticamente um quarteirão inteiro, incluindo o local onde funciona a redação do jornal "Verdens Gang".
A polícia, em comunicado, confirmou que a primeira explosão se tratava de uma bomba e disse que foi informada sobre o incidente às 15h26 locais (10h26 no horário de Brasília).
Ha mortos e feridos, segundo o comunicado da polícia. Uma fonte do governo disse à BBC que ainda há pessoas presas dentro dos prédios atingidos.
Outra explosão teria ocorrido no prédio do Parlamento, minutos depois, segundo a TV estatal e a Reuters. As informações sobre esta segunda explosão ainda são contraditórias.
A agência local NTB afirmou que o premiê está bem e em local seguro, informação confirmada por membros do governo.
O prédio que abriga o Ministério do Petróleo estava em chamas.
Destroços tomaram as ruas, e fumaça se erguia da região, no centro da capital.
Soldados cercavam a região, e os acessos ao centro da cidade foram bloqueados.
Os funcionários que trabalhavam no local foram retirados.
O correspondente da Reuters disse que ao menos oito pessoas ficaram feridas.
Havia pessoas ensanguentadas na rua e muito movimento de ambulâncias.
"Há vidro por todos os lados. É o caos total. As janelas de todos os edifícios nas imediações foram pelos ares", dissea jornalista da NRK Ingunn Andersen, que inicialmente pensou que se tratasse de um terremoto.
O Hospital Universitário de Oslo disse ter recebido sete feridos.
Testemunhas disseram que a explosão parece ter sido causada por um carro-bomba. Havia um carro destroçado em frente a um dos prédios atingidos.
Até agora, ninguém assumiu a autoria do ataque.
Membro da Otan, a Noruega já sofreu ameaças vagas da rede terrorista da al-Qaeda por conta de sua participação na guerra do Afeganistão. Mas a violência política não é comum no país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário