Redução da nota de "AAA" para "AA+"
A saída dos EUA do clube dos 15 países com nota soberana mais sólida, determinada pela agência de risco Standard & Poor's provocou reações em todo o mundo. O medo de novos rebaixamentos se espalhou, atingindo países da Europa ameaçados pelo contágio da crise da dívida.
Segundo analistas, França e Reino Unido seriam a bola da vez, devido ao alto patamar de seus déficits públicos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB): 5,6% e 8,7%, respectivamente. Outras nações com baixas perspectivas de crescimento também estariam na mira das agências de classificação de risco.
Fora do clube do "AAA" (nota máxima), a reação ao rebaixamento americano também foi forte. A China, principal credor dos títulos soberanos americanos - com US$ 1,15 trilhão - subiu o tom e acusou os Estados Unidos de serem "viciados em dívida" e palco de lutas políticas "míopes".
O governo de Pequim, de acordo com a agência Xinhua, defendeu que o mundo precisa de uma nova moeda estável para suas reservas e exigiu garantia para os ativos chineses em dólar.
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