terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pastor preso na operação Voucher deu cheque sem fundo para pagar fiança

Preso na operação Voucher, da Polícia Federal, o presidente da cooperativa Connectur e pastor de uma igreja evangélica, Wladimir Furtado, pode voltar para a cadeia caso não consiga cobrir o cheque caução de R$ 109 mil que usou para pagar sua fiança e ser libertado. Furtado deu um cheque sem fundo e foi solto na madrugada do último sábado - 13 de agosto.
Mais de 30 pessoas foram presas por envolvimento em um suposto esquema de desvio de dinheiro entre o Ministério do Turismo e ONGs que firmaram convênio com a pasta. A Connectur é apontada como uma das beneficiárias do esquema fraudulento.
Ele disse publicamente na segunda-feira - 15 de agosto - que não tem dinheiro para cobrir o cheque caução que deu para pagar a fiança de R$ 109 mil e deixar a prisão. Wladimir percorreu emissoras de rádios e televisão fazendo no ar um apelo aos amigos e aos fiéis da igreja evangélica a qual ele pertence, e na qual atua como pastor, para que depositassem uma quantia, de cem a mil reais, na conta de sua mulher para cobrir o cheque.
Ele pediu para as pessoas que atendessem o seu apelo para guardar o comprovante de depósito pois um dia ele pagaria a quantia de volta.
"Guarde o comprovante que vamos devolver o seu dinheiro depois".
"Nós moramos no Amapá, gostamos do Amapá, respondemos por dez anos pela prefeitura (de Ferreira Gomes) e nunca precisamos ser presos", afirmou.
“Há a possibilidade dele voltar para a prisão. Isso depende do juiz federal”, disse o advogado de Wladimir Furtado, Maurício Pereira. O defensor informou que caso o juiz decida pela prisão de seu cliente, ele entrará com recurso para que Furtado responda em liberdade.

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