Preso na operação Voucher, da Polícia Federal, o presidente da cooperativa Connectur e pastor de uma igreja evangélica, Wladimir Furtado, pode voltar para a cadeia caso não consiga cobrir o cheque caução de R$ 109 mil que usou para pagar sua fiança e ser libertado. Furtado deu um cheque sem fundo e foi solto na madrugada do último sábado - 13 de agosto.
Mais de 30 pessoas foram presas por envolvimento em um suposto esquema de desvio de dinheiro entre o Ministério do Turismo e ONGs que firmaram convênio com a pasta. A Connectur é apontada como uma das beneficiárias do esquema fraudulento.
Ele disse publicamente na segunda-feira - 15 de agosto - que não tem dinheiro para cobrir o cheque caução que deu para pagar a fiança de R$ 109 mil e deixar a prisão. Wladimir percorreu emissoras de rádios e televisão fazendo no ar um apelo aos amigos e aos fiéis da igreja evangélica a qual ele pertence, e na qual atua como pastor, para que depositassem uma quantia, de cem a mil reais, na conta de sua mulher para cobrir o cheque.
Ele pediu para as pessoas que atendessem o seu apelo para guardar o comprovante de depósito pois um dia ele pagaria a quantia de volta.
"Guarde o comprovante que vamos devolver o seu dinheiro depois".“Há a possibilidade dele voltar para a prisão. Isso depende do juiz federal”, disse o advogado de Wladimir Furtado, Maurício Pereira. O defensor informou que caso o juiz decida pela prisão de seu cliente, ele entrará com recurso para que Furtado responda em liberdade.
"Nós moramos no Amapá, gostamos do Amapá, respondemos por dez anos pela prefeitura (de Ferreira Gomes) e nunca precisamos ser presos", afirmou.
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