Dilma rebate 'The Economist': 'aliados não aceitam corrupção'
A presidente Dilma Rousseff defendeu a base aliada e afirmou que as medidas contra a corrupção não afetarão a relação do Planalto com a base aliada no Congresso. Em São José do Rio Preto, em São Paulo, onde entregou 1.902 residências do programa Minha Casa, Minha Vida, Dilma rebateu a reportagem da revista britânica "The Economist , que elogia a "faxina" de Dilma, mas diz que pode afetar a relação da presidente com o Congresso.
Reportagem publicada mostra que os petistas não defendem a "faxina" de Dilma e, nos bastidores, se mostram incomodados.
- O Brasil tem importância suficiente para revistas estrangeiras ficarem preocupadas conosco. É um ótimo sinal. Infelizmente, revistas estrangeiras não entendem muito os costumes políticos no Brasil. Acho que o objetivo do meu governo é outro. Até eu já disse que a maior faxina que nós temos que fazer no Brasil é a faxina para acabar com a miséria. O objetivo não é criar problema com este ou aquele segmento. Onde houver corrupção, nós somos obrigados a tomar providência. Não faço disso o objetivo central do meu governo - disse Dilma em entrevista à rádio Metrópolis.
- Então eu acredito que a revista não percebe que a minha base de sustentação também não concorda com malfeitos. E não vejo motivo para isso acontecer, ter maiores problemas no Congresso - acrescentou.
PS: A presidente chegou ao aeroporto da cidade com o governador Geraldo Alckmin, em mais um sinal da aproximação do governo federal com a ala tucana liderada por Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin. O governador viajou no avião com a presidente.
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