quarta-feira, 7 de janeiro de 2015


Custo dos estádios da Copa do Mundo de 2014 
teve aumento real de 20%

Beira-Rio, em Porto Alegre, que tem capacidade para 51.300 torcedores

Divulgada pelo Ministério do Esporte, a matriz de responsabilidade da Copa do Mundo de 2014 aponta um aumento real de 20% no custo dos estádios construídos e reformados para a Copa do Mundo. Ao todo foram gastos R$ 8,3 bilhões com arenas para o torneio.
A primeira versão do documento que definiu as responsabilidades de cada ente federativo na preparação do evento, divulgada no início de 2010, apontava previsão de gastos de R$ 5,342 bilhões (R$ 6,96 bilhões em valores atuais, considerando a inflação no período).
Do custo total dos estádios, R$ 3,8 milhões vieram de financiamentos do BNDES. Outros R$ 3,9 milhões foram de investimentos diretos dos governos locais dos estados e municípios que receberam os jogos da Copa do Mundo. Apenas 7% dos investimentos - R$ 611 milhões - vieram da iniciativa privada.
O estádio mais caro, segundo os dados do Ministério do Esporte, foi o Mané Garrincha, que custou R$ 1,4 bilhão. Todo o custo foi bancado pelo governo do Distrito Federal.
Segundo os dados oficiais do governo, a obra de estádio mais barata foi a do Beira-Rio, em Porto Alegre. A reforma do estádio do Internacional custou R$ 366 milhões.

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