sexta-feira, 30 de janeiro de 2015


Medo faz o Planalto hesitar se ‘atropela’ Cunha

Tanto Eduardo Cunha quanto Arlindo Chinaglia espalharam cartazes
e faixas ao longo da Esplanada dos Ministérios.

Candidato a Presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) agora conta com o temor de quem mais o despreza: Dilma já não sabe se é pior a vitória dele ou vê-lo como líder do PMDB ressentido com o rolo compressor que o governo eventualmente acione para derrotá-lo. Tido no governo como “gênio do mal”, Cunha consegue aos poucos consolidar no próprio Planalto a sensação do “já ganhou”.
Para “tranquilizar” Dilma, Eduardo Cunha mandou dizer a ela que é “fofoca” a ameaça de colocar seu impeachment em votação.

Ameaças de retaliação podem ter efeito contrário
O candidato do PMDB à Presidência da Câmara, Eduardo Cunha (RJ) disse que as ameaças de retaliação que estariam sendo feitas pelo governo a parlamentares da base para votar no candidato do PT, Arlindo Chinaglia (SP), podem ter efeito contrário na eleição marcada para o próximo domingo (1º.fev.2015) . Segundo ele, pelos relatos que presencia, isso irrita os parlamentares.
Para o peemedebista, o governo está fazendo uma interferência indevida no processo da eleição da Câmara ao pressionar deputados para votar no candidato do PT que poderá reverter em problemas no funcionamento da base aliada nas votações. Cunha reforça que a eleição é secreta.
— A vida não acaba às 18h de domingo, o governo precisa de uma base forte. Não é com ameaças e retaliações que vai ter base para votar a DRU ou medidas impopulares. O voto é secreto, todo mundo promete, mas pode não fazer. Como diz o Tancredo, dá vontade enorme de trair.

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