sexta-feira, 27 de julho de 2012



Dilma Rousseff poderá seguir Chavez e reestatizar setor de telefonia no Brasil
Apesar de todas as juras de amor às teles privadas, todas elas feitas pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, é crescente o temor de que os recentes ataques desferidos pela Anatel contra as empresas de telefonia, pode ser o início de um processo de reestatização do setor. Com a economia fazendo água e sinais de turbulências infernais para a mesma área, o governo do PT poderia buscar bodes expiatórios nos campos interno e externo para manter aquecido o apoio popular que recebe no momento.

Horrorizadas com pressão do governo gaúcho, teles de celulares falam até em ir embora do Rio Grande do Sul
Ex-diretor do Procon gaúcho e conselheiro atual da Anatel, o jornalista gaúcho Alexandre Appel escandalizou-se com os termos do acordo que o governo do Rio Grande do Sul quer impor para por fim às restrições às operações das teles de celulares no Estado. Não existe um só governo estadual que tente algo semelhante.
 “Querem meio milhão de reais para promoções no interior, mas isto é um absurdo”, disse Alexandre Appel. Ele disse que soube que as teles estão escandalizadas e que seus representantes acham que estão sendo vítimas de extorsão.
- Eles falam até em ir até a Anatel e sair do Rio Grande do Sul, caso o governo insista com cláusulas leoninas de punições.
O fato é que a prefeitura de Porto Alegre, o governo estadual e o governo federal resolveram cair de pau nas teles, cada um mete o bedelho na área como bem entende e todos tentam tirar alguma vantagem da situação.
O governo estadual é o que menos tem a ver com o assunto, mas ainda assim acha que precisa ser compensado pelos possíveis maus serviços prestados aos clientes.
O ex-diretor do Procon disse que os governos fazem uma confusão enorme ao tratar as teles de celulares como concessionárias de serviços públicos:
- Elas são permissionárias e não concessionárias. Concessionárias são a Oi fixo e a Telefônica fixa de São Paulo, mas não as celulares. A situação jurídica é totalmente diferente.
Uma empresa permissionária pode levantar acampamento a hora que bem entender e sem dar satisfações a ninguém, ao contrário da concessionária.
Eis o que escreveu o conselheiro da Anatel no seu blog:
- Depois da reunião os representantes repassaram as informações as suas diretorias que avaliam, em conjunto, a possibilidade de interromperem, todas, as vendas de novas linhas no Rio Grande do Sul, paralisaram todo e qualquer investimento e até a possibilidade de, junto à Anatel, renunciarem à permissão de explorarem o serviço de telefonia móvel no Rio Grande do Sul, deixando os gaúchos sem o serviço, com prejuízos incalculáveis.


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