sexta-feira, 15 de outubro de 2010



Vítor Vieira

Nenhum jornalista cogitou nesta quinta-feira em perguntar à candidata petista Dilma Rousseff sobre sua relação de consultoria privada para o grupo RBS, quando trabalhou na privatização da estatal gaúcha de telefonia, a CRT (Companhia Riograndense de Telecomunicações). Ela trabalhou para o grupo RBS, que acabou comprando a CRT em sociedade com a multinacional espanhola Telefonica. Nenhum jornalista do Brasil inteiro se preocupou em olhar a declaração de bens dela e perguntar se ela recebeu algum daqueles apartamentos como pagamento pela consultoria do grupo RBS, e tampouco se um desses apartamentos foi construído pela empreiteira Maiojama, o braço imobiliário do grupo RBS. A relação de Dilma Rousseff com consultoria para o grupo RBS, enquanto era funcionária pública (e ainda é), da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, também é um assunto da maior relevância jornalística, mas não desperta ímpeto dos bravos jornalistas.

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