segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Brasil tem segundo menor índice de propina das Américas

Pesquisa coordenada pela Vanderbilt University, com apoio do United States Agency for International Development, e realizada em 22 países americanos, aponta o Brasil como o segundo menor índice de solicitação de suborno por parte de funcionários públicos. O trabalho foi realizado entre os anos de 2008 e 2009. A pesquisa envolveu a aplicação de entrevistas de campo em 22 países americanos, por meio de um questionário aplicado via internet, a partir dos Estados Unidos, onde está situada a Vanderbilt University. Foram entrevistadas 34.469 pessoas, que responderam à seguinte pergunta: “Durante o último ano, algum funcionário público solicitou suborno a você?” No Brasil, 1,6% dos entrevistados afirmou que sim. Esse resultado colocou o Brasil à frente de países como Estados Unidos, Uruguai, Argentina e México, que apresentaram, respectivamente, índices de cobrança de propina de 2,2%, 2,3%, 7% e 9,2%. O Chile apresentou o menor índice na pesquisa, com 1,2% de respostas afirmativas.





Bird recomenda que novo governo no Brasil deve antecipar política fiscal

O Banco Mundial (Bird) recomendou que o presidente a ser eleito no Brasil antecipe, o mais rápido possível, o anúncio da política fiscal que deverá prevalecer em seu governo, e indicou ainda que seria prudente ao País impedir que o crescimento dos gastos públicos correntes supere o aumento do Produto Interno Bruto. "Wall Street e todos os demais centros financeiros do mundo estão esperando o anúncio do novo governo sobre a política fiscal", afirmou Álvaro de La Torre, economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina. O Bird alertou ainda que o acentuado fluxo de capitais para economias em desenvolvimento, sobretudo da América Latina, gera risco de uma nova crise financeira em cinco anos.





Governo Lula ameaça o Vaticano

O que há de mais grave na posição do governo do PT é a retaliação que Lula promete à própria Igreja Católica. O governo avisou ao Vaticano que retaliará, caso a Igreja não se cale no Brasil. A agência italiana ANSA informou que o secretário pessoal do presidente Lula, Gilberto Carvalho, disse à cúpula da Igreja que se continuarem os questionamentos contra a candidata Dilma Rousseff, devido à sua postura favorável ao aborto, poderia ser revisado o acordo assinado com o Vaticano. A ANSA assinalou que Gilberto Carvalho se reuniu com membros da CNBB e comunicou que o governo pode voltar a discutir o acordo que contempla o apoio a escolas católicas e outros benefícios. Lula revisaria o acordo assinado com o Papa Bento XVI em 2007 no Brasil, e ratificado em 2009 no Vaticano, depois do qual foi aprovado pelo Congresso.





CNBB pede aos católicos que votem em candidato que mostre respeito "incondicional à vida"

A CNBB divulgou nota afirmando que não indica candidatos na disputa presidencial, mas estimula os fiéis a votarem em quem apresenta "respeito incondicional à vida". "Reafirmamos, ainda, que a CNBB não indica nenhum candidato, e recordamos que a escolha é um ato livre e consciente de cada cidadão. Diante de tão grande responsabilidade, exortamos os fiéis católicos a terem presentes critérios éticos, entre os quais se incluem especialmente o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana", declarou, em nota. A CNBB afirmou também que é direito e "dever" de cada bispo orientar os fiéis de suas dioceses "sobretudo em assuntos que dizem respeito à fé e à moral cristã".

PS: A manifestação da entidade chega no momento em que o aborto virou um dos principais temas da campanha presidencial, e a petista Dilma Rousseff é a favor da legalização do aborto no País.





Papa defende direito dos cristãos viverem “com dignidade”

O Papa Bento XVI defendeu no domingo o direito dos cristãos viverem "com dignidade" na Terra Santa e realçou a necessidade de favorecer as condições de "paz e justiça" no Oriente Médio
O Pontífice considerou estas condições "indispensáveis" para "um desenvolvimento harmonioso de todos os que habitam esta região".
"Apesar das dificuldade, os cristãos da Terra Santa são chamados a restabelecer a consciência de serem pedras vivas da Igreja no Oriente Médio, junto dos lugares santos da nossa salvação", disse o Papa na homília da missa celebrada na basílica de São Pedro, por ocasião da abertura do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio.
Todavia, assinalou que "viver com dignidade na própria pátria é um direito humano fundamental, pelo que é necessário favorecer as condições de paz e justiça indispensável para alcançar um desenvolvimento harmonioso de todos que habitam a região".
Para tal, apelou à comunidade internacional que defenda a construção de um "caminho fiável, leal e construtivo para a paz" na região e exortou as religiões maioritárias na zona a "promover os valores espirituais e culturais que unem os homens e a excluir qualquer expressão de violência".
"Todos desejamos que os fiéis sejam felizes na Terra Santa, abençoada pela presença e o mistério pascal do Senhor Jesus Cristo", afirmou Bento XVI.
O Sínodo, que reunirá, de domingo até dia 24,186 bispos vai abordar os desafios que enfrentam os cristãos no Oriente Médio, entre eles, os conflitos políticos, a liberdade de religião, a evolução dos Islã e a emigração.





Governo de Israel aprova projeto de lei que obriga jurar lealdade ao Estado judeu

O governo israelense aprovou o envio de projeto de lei ao Parlamento que estabelece que qualquer pessoa nacionalizada israelense deverá jurar lealdade ao país como "Estado judeu e democrático". A emenda, proposta pelo ministro de Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, e apoiada pelo primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, foi aprovada na sessão semanal do governo israelense por 22 votos a oito. Os únicos contrários foram os seis ministros do Partido Trabalhista, e os do Likud, Dan Meridor e Benny Begin. "Qualquer um que peça para receber a cidadania israelense por naturalização declarará ser um cidadão leal ao Estado judeu e democrático", disse Netanyahu. Isso é o que acontece em qualquer país. "Não há outra democracia no Oriente Médio e não há outro Estado judeu no mundo. Esta é a base de nossa existência e todo aquele que queira ser parte de nós deve reconhecê-lo", afirmou Netanyahu, que citou os escritos dos fundadores do sionismo, Thedor Herzl e David Ben-Gurion, para justificar o caráter judeu, mas democrático, do Estado de Israel.





Irã critica Banco Mundial por recusar empréstimo

O Irã acusou na o Banco Mundial de adotar um "comportamento discriminatório" ao recusar um novo empréstimo ao país. Em discurso na sessão plenária do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, o ministro iraniano da Economia, Shamseddin Hosseini, disse que a assistência humanitária e ao desenvolvimento não é parte das sanções da ONU ao programa nuclear do seu país. As potências ocidentais, lideradas pelos Estados Unidos, acusam o Irã de desenvolver armas nucleares. O Conselho de Segurança da ONU aprovou este ano uma quarta rodada de sanções ao Irã por causa de seu programa nuclear. Parlamentares dos Estados Unidos têm pressionado o Banco Mundial, presidido pelo norte-americano Robert Zoellick, a não emprestar dinheiro ao Irã, e ameaçaram retirar verbas da instituição caso isso ocorra.





Ministério Público propõe ação contra Gol para aumentar espaço entre poltronas

O Ministério Público anunciou a proposta de uma ação contra a Gol para obrigá-la a aumentar os espaços entre os assentos de suas aeronaves. A ação pede, também, indenização no valor de R$ 50 milhões por danos morais coletivos a consumidores. De acordo com estudos da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o vão entre as poltronas nas aeronaves varia, atualmente, de 74 cm a 76 cm, o que pode colocar em risco a segurança dos passageiros. A nota do Ministério Público informa que a ação foi ajuizada no dia 27 de setembro pela promotora de Justiça Ana Beatriz Pereira de Souza Frontini, após tentativa frustrada de que a empresa assinasse um Termo de Ajustamento e Conduta para solucionar o problema. O mesmo já ocorreu com a TAM. Em agosto, uma ação civil pública foi proposta para aumento do espaço entre os assentos. Semanas depois, a Justiça concedeu uma liminar exigindo que a empresa garantisse, nas aeronaves que entrassem em operação após a liminar, espaço mínimo de 84 cm entre os assentos e largura mínima das poltronas de 50 cm.





Liu Xiaobo
Mulher do Nobel da Paz está em prisão domiciliar

A mulher de Liu Xiaobo, o vencedor do Nobel da Paz 2010, está em prisão domiciliar em Pequim depois de ter visitado o marido na cadeia para informá-lo da premiação.
Liu Xia "está atualmente em prisão domiciliar no seu apartamento em Pequim", disse à agência France Presse Beth Schanke, porta-voz da Organização Não Governamental (ONG) Freedom Now.
Segundo a organização americana de defesa dos direitos do homem, Liu Xia não pode receber a visita de familiares ou amigos e dos meios de comunicação social e está ainda impedida de usar o celular.
Segundo a ONG, Liu Xia não foi informada dos motivos da sua detenção.
Liu Xia visitou domingo o marido na prisão, num encontro em que o dissidente chinês disse, em lágrimas, que dedica o prêmio às vítimas do massacre de Tiananmen.
No massacre de Tiananmen, a 04 de Junho de 1989, o exército avançou sobre milhares de manifestantes que ocupavam a praça há sete semanas fazendo centenas, possivelmente milhares, de mortos.
Liu Xia, mulher de Liu Xiaobo, escreveu uma mensagem no Twitter, em que diz que o marido soube da atribuição do prêmio no sábado por guardas da prisão.
Liu Xiaobo, de 54 anos, condenado há cerca de um ano por atividades consideradas "subversivas" cumpre uma pena de onze anos de prisão, na terceira detenção do dissidente desde a sangrenta repressão do movimento pró-democracia da Praça Tiananmen, em Junho de 1989.
A atribuição do Nobel da Paz 2010 foi largamente ignorada pelos órgãos de informação chineses. A agência noticiosa oficial limitou-se a difundir o protesto do governo contra a decisão do Comitê Nobel norueguês, que considerou "contrária aos objetivos do galardão".
Liu Xiaobo foi escolhido "pela sua longa e não violenta luta pelos direitos humanos básicos na China", disse o Comitê Nobel Norueguês.
Ao anunciar o prêmio o Comitê Nobel destacou as mais de duas décadas de luta pacífica de Liu Xiaobo pelos direitos humanos e por mudanças políticas, desde as manifestações pró-democracia de 1989 na praça de Tiananmen a um manifesto por reformas políticas de que foi subscritor em 2008 e que está na origem da pena que cumpre atualmente.





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