
A revista Veja desta semana traz novas denúncias sobre a fábrica de dossiês montada no Palácio do Planalto contra adversários do governo. A reportagem revela diálogos entre autoridades que revelam pressão da então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff e Gilberto Carvalho, chefe do gabinete pessoal do presidente Lula para que o Ministério da Justiça fabricasse acusações contra a oposição. Já na capa, Veja reproduz uma afirmação de Pedro Abramovay, atual secrtário Nacional de Justiça, em conversa com seu antecessor, Romeu Tuma Júnior: “Não aguento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho par fazer dossiês. (...) Eu quase fui preso como um dos aloprados."
PS: VEJA já havia demonstrado nas reportagens “O polvo no poder” e “A alegria do polvo” como a Casa Civil fora transformada em um balcão de negócios, em que maços de dinheiro vivo apareciam nas gavetas de escritórios a poucos metros da sala do presidente da República.
O Ministério da Justiça foi criado em 1822 por dom Pedro I. Em quase 200 anos de história, o ministério foi chefiado por homens da estatura de Rui Barbosa e Tancredo Neves.
A revista Veja desta semana relata as tentativas ousadas de petistas de alto coturno de conspurcar um dos mais antigos e venerandos ministérios da República, o da Justiça.
O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar indica que, segundo o resultado preliminar das eleições, apenas 35 dos 513 deputados federais eleitos alcançaram individualmente o quociente eleitoral nos seus estados. Os demais foram eleitos com ajuda de "puxadores" de votos - deputados que recebem votos em massa e carregam alguns colegas de seus partidos. Bahia, Pernambuco e Minas Gerais elegeram cinco parlamentares, cada, nessa situação. Ceará, Goiás, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo têm dois eleitos cada. Acre, Distrito Federal, Piauí, Paraná, Rondônia e Roraima contam com um representante cada.
Baseado no levantamento sobre o preço dos serviços forenses em todo o Brasil, o Conselho Nacional de Justiça elaborou anteprojeto que deve ser enviado ao Congresso, para acabar com a diferença de valores entre os Estados. Atualmente quem pretende propor na Justiça uma ação no valor de R$ 2 mil poderá pagar de custas judiciais R$ 600 no Ceará, ou menos de R$ 200 em 17, das outras 26 unidades da federação. Com a proposta, o CNJ pretende uniformizar a cobrança de custas processuais em todos os tribunais do país. Segundo o CNJ, o mais grave é que a pesquisa mostra que são praticados valores mais altos, justamente em regiões mais carentes.
Claúdio Humberto

Tem endereço certo os quatro projetos de inspiração autoritária, conferindo ao governo federal, através da Receita Federal, o poder de promover execuções fiscais sem que o contribuinte tenha o direito de recorrer à Justiça. A chamada “grande imprensa” seria o principal alvo desses projetos que integram o “pacote de maldades” que o presidente Lula pretende deixar para o(a) sucessor(a), a parte de 1º de janeiro.
Outro projeto autoritário, que chegará ao Congresso ainda este ano, criará órgãos de controle e intimidação de veículos e jornalistas.
O pacote de maldades para intimidar e controlar a mídia têm as digitais do ex-jornalista Franklin Martins, ministro da Propaganda de Lula.
Franklin Martins foi à Europa em busca de “modelos” de controle da mídia, mas sua inspiração é mesmo o que há de pior no continente.
Projetos de controle, intimidação e perseguição, adotados pelo golpista Hugo Chávez na Venezuela, fazem a delícia de Lula e sua turma.
SITUAÇÃO



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