quinta-feira, 21 de outubro de 2010


Lula diz que agressão a Serra foi 'mentira descarada'


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de "farsa" e "mentira descarada" a alegação de agressão contra o candidato José Serra (PSDB) e afirmou que o presidenciável tucano deve pedir desculpas ao povo se tiver "um minuto de bom senso".
Citando notícias veiculadas pelas redes de TV Record e SBT, Lula disse que Serra protagonizou uma farsa ao dizer que foi agredido por militantes petistas no Rio de Janeiro.
"A mentira que foi produzida ontem pela equipe de publicidade do candidato José Serra é uma coisa vergonhosa. Ontem deveria ser conhecido como dia da farsa, dia da mentira", disse Lula, após inaugurar um estaleiro em Rio Grande (RS).
Lula também comparou Serra ao goleiro chileno Rojas, que fingiu ter sido atingido por um foguete no Maracanã, durante as eliminatórias para a Copa do Mundo de 1990.
"Primeiro bateu uma bola de papel na cabeça do candidato, ele nem deu toque para a bola, olhou para o chão e continuou andando. Vinte minutos depois esse cidadão recebe um telefonema, deve ser o diretor de produção dele que orientou que ele tinha que criar um factoide, deve ter lembrado do jogo do Chile com o Brasil", disse Lula.
O presidente disse que chegou a discutir com aliados políticos a necessidade de telefonar a Serra para se solidarizar pela agressão --mas desistiu da ideia, segundo ele, ao ver o noticiário dos canais de televisão.
"Espero que o candidato tenha um minuto de bom senso e peça desculpas ao povo brasileiro pela mentira descarada."






Há um outro vídeo, que segue abaixo, onde Serra passa a mão na cabeça antes de entrar no carro que o levou embora. O vídeo sugere que a agressão pode ter acontecido nessa hora - não antes como no vídeo acima.








No Paraná, Dilma quase foi atingida por balão d’água













Dilma Rousseff levou sua candidatura para passear de carro aberto em Curitiba, capital paranaense.
Afora os sorrisos e acenos de eleitores, Dilma recolheu gestos de hostilidade dos simpatizantes de seu antagonista.
No instante em que o carro cortava a rua 15 de Novembro, no centro da cidade, foram arremessados do alto de um prédio três bexigas com água.
Uma delas estourou sobre o capô do ‘Dilmamóvel’. Por pouco não atingiu a candidata.
Além dos balões, veio do alto uma camiseta com estampa de zebra.
A certa altura, Dilma discursou. Súbito, trocou as bolas. Chamou Paraná de Pará. Ouviu vaias. Ao se dar conta de que estava no Sul, não no Norte, corrigiu-se.

PS: Em Curitiba o tucano venceu no primeiro turno.
A rua 15 de Novembro é fechada para pedestres.
Dilma estava com os senadores eleitos Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT).
A candidata do PT recebeu um manifesto de apoio de professores da Universidade Federal do Paraná.
No início da tarde, Dilma participou de carreata em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, e embarcou para o Rio Grande do Sul sem dar entrevista. A candidata ainda faz campanha nesta quinta-feira em Porto Alegre e Caxias do Sul.

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