segunda-feira, 30 de agosto de 2010



Políbio Braga


Dilma, a "gerente de Lula", omite de sua biografia que:
não deu conta de uma lojinha de R$1,99 em Porto Alegre e ...



Não é só a lojinha que Dilma Roussef teve que fechar em Porto Alegre.
Sucedi Dilma na Secretaria Municipal da Fazenda, de onde ela saiu três meses antes do final do mandato do então prefeito Alceu Collares, porque não aguentou o rojão. Deixou o caixa a zero, dívidas enormes, déficit terrível. Não tinha dinheiro nem para pagar o 13º salário de 1988. Ela me disse: "Essa gente (Collares e Neuza) é irresponsável e louca". E foi embora. Nem relatório me deixou. Ela me entregou a prefeitura quebrada. Salvei Collares do desastre, em apenas três meses. Foi o que me levou mais tarde à Casa Civil do governo do Rio Grande do Sul. Mais tarde, na Câmara de Vereadores, fugiu de novo: ela abandonou a Diretoria Geral, nomeada pelo então vereador Valdir Fraga, antes de terminar seu prazo de contratação, porque não deu no coro. Anos depois, na secretaria de Minas e Energia, meteu o pé pelas mãos ao incentivar a criação da Térmica Gaúcha, em Montenegro. Os sócios - CEEE, do governo estadual; Ipiranga; Petrobrás - quebraram a usina antes mesmo de começar e tomaram um prejuízo de R$ 100 milhões. Isto tudo a candidata do PT não conta na biografia edulcorada que vai para a TV, que omite também os anos de chumbo da violenta VAR Palmares, organização terrorista da qual fez parte, cuja ação mais conhecida foi o assalto aos cofres de Ademar de Barros, o avô dos atuais donos da Band TV.




Dilma já vendeu bugigangas e "Cavaleiros do Zodíaco"

Sob o nome Pão & Circo, empresa da petista vendia artigos trazidos por ela do Panamá


Nem só de política e cargos públicos viveu a presidenciável Dilma Rousseff (PT). Entre uma função e outra no Rio Grande do Sul, ela investiu no mundo empresarial com uma loja de bugigangas importadas do Panamá.
O negócio, que durou um ano e cinco meses, fechou em julho de 1996 e é omitido de sua biografia oficial.
Com o nome fantasia de Pão & Circo, inspirado na estratégia romana para calar as vozes insatisfeitas, a empresa foi registrada para comercializar confecções, eletrônicos, tapeçaria, livros, bebidas, tabaco, bijuterias, flores naturais e artificiais, vendidos a preços módicos.
O forte, porém, eram os brinquedos, particularmente os dos "Cavaleiros do Zodíaco", animação japonesa sobre jovens guerreiros que fez sucesso nos anos 1990.
Na biografia oficial de Dilma na web, que exalta a fama de boa gerente da candidata, não há menção ao período em que ela foi sócia-gerente da Pão & Circo. Nem mesmo quando defendeu a criação de um ministério para pequenas e médias empresas, em maio, mencionou o fato.
A candidata foi procurada por telefone e por e-mail para que falasse dessa experiência. Por meio da assessoria, Dilma confirmou que a empresa existiu e fechou há cerca de 15 anos e que não falaria mais sobre isso.
A empresa tinha sede e filial em Porto Alegre e importava artigos de bazar de Colón, no Panamá, para revender no atacado e no varejo.
Além da agora candidata e da ex-cunhada Sirlei Araújo, participavam da sociedade o ex-marido de Dilma, Carlos Araújo, e um sobrinho, João Vicente. Carlos foi dirigente da VAR-Palmares, uma das organizações de esquerda das quais Dilma participou durante a ditadura militar.
Segundo Sirlei, ela e Dilma viajaram ao Panamá "umas duas ou três vezes" para escolher as mercadorias, que eram despachadas de navio até o porto de Imbituba (Santa Catarina) e seguiam depois por terra até a capital gaúcha. "Era mais bazar e brinquedos", diz a ex-sócia.
A sede foi inaugurada em fevereiro de 1995, numa sala na região central de Porto Alegre. Quatro meses depois, Dilma abriu uma filial no centro comercial Olaria, também na capital gaúcha.
Os comerciantes mais antigos do Olaria se lembram de Dilma, dos contêineres e da lojinha. "A gente esperava uma loja com artigos diferenciados, mas, quando ela abriu, era tipo R$ 1,99. Eram uns cacarecos", afirma Bruno Kappaun, dono de uma tabacaria no local.
A simplicidade da loja e o baixo movimento de clientes também estão na memória dos comerciantes. "A loja era mal-acabada, com divisórias de tábua, um troço rústico. E, claro, não entrava ninguém ali", diz Ênio da Costa Teixeira, dono de pizzaria, lembrando que dois funcionários ficavam na loja e Dilma aparecia eventualmente.
Um terceiro comerciante, André Onofre, dono de um café no Olaria, acha que a loja não teve viabilidade econômica porque as "bugigangas" eram "muito baratas". "Foi uma experiência. Acho que ela não era do ramo."
Sirlei afirma que o negócio não foi um fiasco: "Até que deu bem certo". Diz que Dilma cuidava sobretudo da contabilidade e das vendas.
A empresa ficou aberta por apenas 17 meses, entre 1995 e 1996, segundo registro na Junta Comercial e na Secretaria de Fazenda do RS. Os quatro sócios fecharam a filial primeiro, em 1996, e extinguiram a empresa oficialmente em dezembro de 1998.
"Durou bem pouco tempo. Dilma sempre foi muito envolvida com a política. Não dava tempo para ela conciliar. Eu sozinha não conseguia", justifica Sirlei.
O período em que Dilma esteve à frente da Pão & Circo coincide com o tempo em que ela ficou afastada de cargos de confiança no governo do Rio Grande do Sul.
A ex-sócia diz que a decisão de fechar o negócio foi tomada em conjunto, pois Dilma se preparava para assumir o cargo de secretária de Minas e Energia na gestão Olívio Dutra (1999-2002).
Questionada sobre o silêncio da petista em relação à experiência de microempresária, Sirlei diz que tanto Dilma quanto a família dela preferem a discrição. Quando ouve que Dilma prometeu um ministério específico para o setor, ela não se surpreende: "É porque ela tem bastante experiência".





"Paulo Paim, o eterno senador do PT, defensor dos fracos e dos aposentados flerta com uma derrota até bem pouco inimaginável. O eventual infortúnio de Paim deve ser festejado por Lula com uma salva de fogos. Embora petista, o senador serve ao governo mais problemas do que soluções." ( Josias de Souza )





Eliane Cantanhêde
Ideia fixa

De Lula: "Eu acho que o empresariado aprendeu muito, o governo aprendeu muito, os sindicalistas aprenderam muito. Acho que a imprensa vai precisar aprender um pouco ainda, porque nunca vi gostar tanto de notícia ruim".
Tradução: ele "deu um jeito" nos que poderiam incomodar. Deveria ter incluído bancos, movimentos sociais, a direita e a oposição. Botou uns no bolso e todos no seu devido lugar: o lugar de dizer amém.
Só não conseguiu ainda "ensinar" a imprensa. Mas avança nessa direção, depois de arrastar Dilma para a Presidência e os aliados em massa para os governos estaduais e para o Congresso, onde a previsão é de uma maioria como nunca antes neste país. Exceto com a Arena, na ditadura.
Os escândalos contra tudo e todos surgiram da parceria do Ministério Público, da imprensa, de funcionários exemplares (ou contrariados) e do PT, até desembocarem em CPIs. No poder, o PT tentou explodir os velhos parceiros. E as CPIs?
Já no primeiro ano, 2003, o PT lançou a Lei da Mordaça contra o MP. Depois, o Conselho de Jornalismo contra a imprensa e, por fim, o projeto contra funcionário que fala ou vaza documento. Não vingaram, mas devem estar adormecendo por trás das investidas de Lula.
Ele é um fenômeno sob vários aspectos. Tem 80% de popularidade, sua candidata caminha para comemorar uma votação histórica, e o novo governo vai assumir com a perspectiva de mais de 7% de crescimento econômico. Logo, com tudo para dar certo. Basta não errar.
Em vez de estar leve, feliz, deliciando-se diante da estrondosa vitória que se avista, Lula está armado, atiça os cães da internet e mira a imprensa, para desqualificar o último reduto do contraditório, da crítica, da investigação.
O que pretende com isso? Unanimidade? Nelson Rodrigues dizia que a unanimidade é burra. Em política, tende a ser perigosa. Bem não faz, e pode fazer muito mal. Inclusive subir à cabeça.




Cristina Kirchner decidida a acabar com a liberdade de imprensa na Argentina

O governo argentino apresentou ao Congresso um projeto que declara de "interesse público" a produção e distribuição de papel para jornais, em mais um capítulo do confronto entre a presidente peronista Cristina Kirchner e os grupos "La Nación" e "Clarín". A iniciativa, apresentada no último minuto da sessão parlamentar, declara de "interesse público" a produção, comercialização e distribuição de papel para jornais, e será debatida primeiro pela Câmara dos Deputados, onde Cristina Kirchner não conta com a maioria. "A produção de papel para os jornais constitui uma atividade absolutamente relevante por sua contribuição de caráter direto à existência das publicações, das quais depende boa parte da transmissão cultural e jornalística nas sociedades modernas", destaca o projeto. A peronista Cristina Kirchner pretende tirar dos grupos La Nación e Clarín o controle da Papel Prensa, a única produtora de papel para jornal do país.




Gilmar Mendes diz que quebra de sigilo é fruto de "banditismo"

Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, afirmou que a quebra de sigilo fiscal de pessoas vinculadas a tucanos é fruto de "banditismo político" e revela "paradigmas selvagens da política sindical". Ele disse que "o servidor público não pode usar button", numa referência àqueles que usam o cargo em benefício de seus partidos. Gilmar Mendes criticou o aparelhamento político do serviço público brasileiro, ao dizer que se trata de "uma anomalia que se normalizou": "Os funcionários públicos precisam entender que não estão a serviço de uma instituição partidária". Segundo ele, o episódio do vazamento da Receita Federal é algo típico de "partidos clandestinos que utilizavam dessas práticas como um instrumento de defesa contra um regime ditatorial". Comentou Gilmar Mendes: "Esse vazamento de informações sigilosas da Receita Federal é algo assustador e lamentável. Sobretudo quando ocorre em uma instituição profissionalizada e profissional como a Receita Federal. O aparelhamento de instituições é algo grave e nocivo ao serviço público do País. Os funcionários públicos precisam entender que não estão a serviço de uma instituição partidária. Quando fazem isso, estão descumprindo o princípio democrático". Gilmar Mendes assegura que "é preciso punir gravemente essa cultura de dossiês no País": "Os partidos que se utilizaram disso têm que pedir desculpa. Têm que fazer um mea culpa. Porque isso é típico de partido da clandestinidade e não pode ocorrer em um regime democrático". Gilmar Mendes atribui também o "aparelhamento" partidário do Estado à atuação sindicaleira: "A cultura do vale-tudo da política sindical também pode estar ligada a tudo o que vem acontecendo. Não se pode transpor ao mundo político institucional os paradigmas selvagens da política sindical. Também vejo isso como outra fase do patrimonialismo. Aqueles que estão no poder acham que podem fazer tudo por estarem lá".




Estudantes de medicina passam por médicos

O caso de uma menina de 5 anos, vítima de maus-tratos e que foi atendida numa emergência médica por um estudante de medicina está a desencadear uma investigação por parte das autoridades brasileiras.
O falso médico - que era um jovem estudante - prescreveu medicamentos contra-indicados para a menina de 5 anos o que motivou uma denúncia.
De acordo com a edição on-line do jornal 'O Globo', em várias regiões brasileiras os médicos contratam estudantes de medicina para que estes os substituam nos plantões que lhes são agendados aos fins-de-semana. Cada médico paga cerca de 200 reais ao jovem estudante por noite em que este o substitua (o médico recebe cerca de 1000 reais pelo serviço).
Vários estudantes de medicina contaram que são recrutados nas faculdades e que muitas vezes chegam aos hospitais ou clínicas para irem ter com o médico e este da-lhes o seu carimbo e desaparece. Os aprendizes - que muitas vezes estão no 1º ano do curso - ficam sozinhos, sem qualquer supervisão, a atender todo o tipo de casos que chega às urgências.




Anúncio com freira grávida choca

Um anúncio a uma marca italiana de sorvetes está a dar acesa polêmica no Reino Unido.
O anúncio em questão mostra uma freira, grávida, a comer um sorvete, e as palavras: "Concebido de Forma Imaculada", numa referência ao milagre da Imaculada Conceição. O autor diz que o anúncio faz alusão às "tentações proibidas" do sorvete italiano, mas muitos católicos mostraram-se ofendidos, e o anúncio poderá vir a ser retirado.






Demite-se padre colombiano que mantinha duas amantes

Há 20 anos que Rodrigo Carvajal Vargas mantinha uma relação com uma mulher divorciada. Não haveria problema, não fosse ele o pároco da Igreja de La Merced, localizada no centro histórico de Cali, a curta distância da arquidiocese, e nunca ninguém tivesse dado por isso. A história só ficou conhecido após a denúncia de outra mulher separada, amante do mesmo padre há três anos.
Vargas, de 73 anos, pediu a demissão após ser descoberto. "A sua renúncia foi aceite", indicou o arcebispo Darío de Jesús Monsalve, da Arquidiocese de Cali. Foi ainda aberto um expediente canônico, para investigar a situação, devendo ser questionados todos os intervenientes.
A denúncia foi feita por Noelia Quintero, uma professora de 48 anos: "Conhecemo-nos depois de uma missa que oficiou, começamos uma relação com algumas limitações, mas sólida, e por isso nunca pensei dizer nada sobre a sua atividade", revelou a mulher, que entretanto acabou a relação. "Acreditei que um homem consagrado a Deus me seria fiel", afirmou, acrescentando que, "tal como há mulheres que são atraídas pelos uniformes", ela é atraída "pelas batinas".
A amante só descobriu que era a "outra" há um ano, quando caminhava ao lado do padre após uma missa e foi interpelada por uma mulher que gritava que ela era a esposa de Vargas.




Uma das fotos de Chapman

Ex-espiã em poses sexy


A russa Anna Chapman, recentemente deportada pelos EUA por liderar uma rede de espionagem, posou para uma revista masculina do seu país.
A bela russa, de 28 anos, colocou algumas das fotos na sua página no Facebook, uma semana antes da data prevista para a sua publicação. A revista processou-a.







SITUAÇÃO




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