sábado, 7 de agosto de 2010
Petista Supera Oponentes em Arrecadação
No Rio Grande do Sul, o petista Tarso Genro abriu larga vantagem financeira sobre o principal adversário, o peemedebista José Fogaça, que era prefeito de Porto Alegre até março. Tarso já conseguiu arrecadar praticamente o dobro: R$ 1,3 milhão contra R$ 639 mil de Fogaça.
A coordenação financeira da campanha do PMDB já fez as contas e garante: não terá fôlego para alcançar os R$ 14 milhões orçados inicialmente para a disputa. Já o coordenador financeiro do PT, Estilac Xavier, ainda persegue a meta de levantar R$ 10 milhões para os três meses de campanha.
— Este começo foi difícil. Até o mau tempo prejudicou. Esperamos arrecadar bem mais a partir de agora — diz Xavier.
Tetracampeões mundiais, Romário e Bebeto atacam agora na política
Os lances da Copa do Mundo de 1994 estão imortalizados com os toques que saíram dos pés de Bebeto e Romário. Mas a dupla de ataque tetracampeã mundial trocou os gramados - já estavam aposentados, é verdade - por outro campo: a política. Ao invés de desejar o título de um campeonato, o ex-camisa 11 da seleção brasileira, filiado ao PSB desde setembro de 2009, quer mesmo é uma vaga na Câmara Federal, trocando o futvôlei pelo ar seco do Planalto Central. Já Bebeto prefere ficar em terras fluminenses e tenta uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pelo PDT, partido ao qual é filiado há mais ou menos um ano e meio.
Romário declarou ter quase R$ 884 mil em bens e Bebeto, R$ 6,6 milhões
No momento do registro de candidatura, Romário declarou à Justiça Eleitoral ter R$ 883.632,96 em bens, incluindo imóveis e uma motocicleta BMW ano 2002 no valor de R$ 23 mil.
Os gastos com de campanha do ex-jogador, porém, podem chegar a R$ 800 mil, informação também prestada ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) no momento da apresentação do registro de candidatura.
Já Bebeto declarou à Justiça Eleitoral ter um patrimônio de R$ 6.674.244,71, incluindo automóveis, apartamentos e até tapetes persas avaliados em R$ 80 mil. Os gastos de campanha do ex-camisa 7 da seleção podem chegar a R$ 750 mil.
Escola católica investigada por alegados abusos sexuais
A escola católica privada St. Benedict, em Londres, uma das mais elitistas do Reino Unido, está a ser investigada por alegados abusos sexuais de alunos por professores e religiosos.
Recentemente um relatório da Inspeção Independente de Escolas (ISI, em inglês) identificou seis casos de pedofilia cometidos por monges e professores na escola de St Benedict e na Abadia beneditina de Ealing (Londres), associada ao centro educativo.
Destes casos, o mais falado é o do padre David Pearce, de 68 anos, que foi preso em Outubro último por ter abusado sexualmente de seis alunos, apesar de viver durante vários anos no mosteiro num regime restritivo que lhe impedia o contato com menores.
Perante este caso, os responsáveis do centro pediram uma investigação interna ao advogado Alex Carlile, conhecido por colaborar com o governo britânico em casos de terrorismo, e comprometeram-se a divulgar todos os pormenores da mesma.
A investigação da ISI revelou também a existência de casos de abusos cometidos por três monges que, como David Pearce, davam aulas mas a quem foram impostos regimes de internamento no mosteiro sem contato com menores.
As autoridades deram ordens à escola para que a prioridade seja dada à proteção do aluno em caso de existirem suspeitas de casos de abuso sexual. Caso as suspeitas de abuso se confirmem, estes devem ser investigados pela polícia.
No entanto, o diretor do centro, Anthony Nelson, argumentou que as medidas de proteção do menor de St Benedict cumprem "integralmente" os requerimentos da ISI e do ministério da Educação.
"Não obstante, queremos ir mais além e por isso escolhemos Carlile para que leve a cabo uma investigação independente sobre a situação atual e a passada da escola e demonstra que o primordial é o bem estar dos alunos", adiantou ainda Anthony Nelson.
Estes casos de pedofilia por parte de membros da Igreja católica britânica são divulgados a um mês da visita do Papa ao Reino Unido.
Reino Unido usou CS da ONU para pressionar Brasil
Negociação com Irã poria em risco apoio à cadeira permanente na ONU
Assessor internacional da Presidência diz que não interessa entrar em conselho que seja uma "camisa de força"
Um "alto funcionário" do governo britânico esteve em Brasília no início do ano para dizer que o país perderia apoio no pleito por cadeira no Conselho de Segurança (ONU) se insistisse em negociar o impasse nuclear com o Irã, opondo-se às sanções.
Segundo o embaixador Marcel Biato, da assessoria internacional da Presidência, o enviado do ex-premiê Gordon Brown citou a África do Sul, que teria se "inabilitado" ao CS quando, como membro não permanente, em 2007, se opôs à condenação do Zimbábue.
Na época, os sul-africanos perfilavam-se como intermediários de negociações entre o ditador Robert Mugabe e a oposição, que levaram em 2008 a um gabinete de coalizão, após a vitória opositora em eleições.
Biato afirmou ter rejeitado a pressão britânica.
"Eu disse que havia uma pequena confusão. Não é que para o Brasil seja um objetivo entrar neste Conselho. O CS é um instrumento. Entrar num conselho que nos servirá de camisa de força, constrangidos a adotar posições a contragosto, não faz jus à nossa história."
Irã já afeta laços comerciais Brasil-EUA
Acordo nuclear com Teerã, em maio, cria rusgas e ameaça provocar retaliações por parte de governo e lobistas
Áreas mais visadas por Washington são a manutenção de tarifa ao etanol e benefícios para produtos brasileiros
A deterioração nas relações entre Brasil e EUA em meio a divergências quanto à questão iraniana começa a ameaçar os laços comerciais bilaterais.
Autoridades brasileiras queixam-se privadamente de que seu esforço, em maio, para mediar um acordo nuclear foi descartado, com pouco caso ao status do Brasil como potência emergente.
Enquanto isso, Washington se irrita com a interferência em tema que julga uma das maiores ameaças de longo prazo à segurança global.
O que mais preocupa investidores agora é o risco real de uma rusga de longo prazo que pode afetar negativamente os negócios bilaterais.
Uma importante fonte em Brasília disse que "estão no freezer" os laços bilaterais -já danificados por tensões como a disputa sobre subsídios americanos ao algodão, as diferenças de opinião quanto ao desfecho do golpe de Estado em Honduras e o resultado decepcionante da cúpula climática de Copenhague, em dezembro.
Há sinais de que a rusga começa a afetar os negócios:
1) Lobistas em prol do uso de etanol de milho, produzido nos EUA, usam a questão iraniana para reivindicar a manutenção das tarifas à importação do etanol brasileiro.
2) Está empacado o diálogo pelo acordo de comércio e investimentos (TIFA). Uma fonte diz que o atraso é a "primeira vítima fatal" da disputa em torno do Irã.
3) Alguns itens correm o risco de serem removidos pelo Congresso de um programa de tarifas preferenciais que, hoje, permite a exportação de US$ 3 bilhões em produtos brasileiros aos EUA.
Arturo Valenzuela, o mais alto diplomata do governo Obama para a América Latina, nega que o Irã afete os laços entre EUA e Brasil.
"Nossa decepção com esse assunto em particular não nos impedirá de trabalhar juntos em numerosos e significativos temas de interesse mútuo", disse.
Já Steven Bipes, diretor-executivo da seção americana no Brazil-U.S. Business Council, se disse "frustrado".
Do lado brasileiro, não há sinais de retaliação, mas sim indicações de um desvio de atenções -dos EUA para a China. Empresas americanas já perderam fatias de mercado no Brasil nos últimos anos, e, em 2009, a China suplantou os EUA como maior parceiro comercial do Brasil.
Mark Smith, ex-diretor da Câmara de Comércio americana, disse que os temores sobre a queda da influência americana no Brasil são exagerados. Diz que a China compra sobretudo commodities, enquanto os EUA adquirem produtos com valor agregado do Brasil.
"Quanta influência você pode obter comprando minério de ferro?", questionou. "Importamos aviões e serviços. É aí que está o futuro."
O Itamaraty disse por meio de sua assessoria de imprensa, que, na visão do governo brasileiro, "a posição adotada em relação ao Irã não prejudica ou ameaça o comércio com os EUA".
STF: reajuste de 14,7% em salário de magistrados
Projeto de lei será encaminhado ao Congresso Nacional.
Se aprovado o reajuste, salário de ministro do STF chegará a R$ 30,6 mil.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram encaminhar ao Congresso Nacional proposta de projeto de lei que prevê aumento de 14,7% nos salários da magistratura, a partir de janeiro de 2011.
Se o projeto for aprovado sem modificações, o salário de um ministro do Supremo passará de R$ 26. 723,00 para R$ 30.675,00.
O reajuste foi calculado por uma comissão de juízes com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2009 e projetado para 2010.
A esses itens foi somado ainda percentual suprimido do aumento concedido pelo Congresso no ano passado.
Em 2008, o STF encaminhou ao Legislativo proposta de aumento que foi liberada apenas no ano seguinte, mas que sofreu corte de 4,6%.
O Departamento de Pessoal do STF calcula que o reajuste representará gasto adicional de R$ 2 milhões por ano no orçamento do Supremo e de R$ 450 milhões anuais para o Judiciário, já que os vencimentos dos ministros do Supremo servem como base para os salários de juízes e outras carreiras jurídicas.
Apesar de não haver estimativa oficial do STF, o aumento terá impacto também em outras áreas do funcionalismo público, considerando que, segundo a Constituição, o salário dos ministros do Supremo delimita o teto dos vencimentos do funcionalismo público.
A expectativa é que o projeto seja encaminhado já na próxima semana ao Congresso. O STF tem até o dia 15 de agosto para enviar também a proposta orçamentária do Judiciário. A assessoria do STF não divulgou o valor total previsto para o orçamento em 2011.
Desempregados cortam dedos em protesto pela sua situação
Quatro funcionários despedidos de uma empresa de eletricidade de Yongzhou, cidade da província de Hunan, na China, cortaram os dedos mindinhos, engolindo-os em seguida. O macabro protesto sucedeu diante a Universidade de Tsinghua, em Pequim, frequentada por atuais e ex-membros do Governo Chinês.
Li Bo, Zhang Shen, Zhang Yongsheng e Huang Qunyue dizem ter sido despedidos, sob falsas alegações de absentismo, em Dezembro de 2008. A sua ação foi decidida após terem esgotado as vias legais e depois de terem sido ameaçados, segundo disseram a mídia chinesa, por dirigentes da província.
"Decidimos então fazer isto, sem dizer nada às nossas famílias, e compramos as facas em Pequim", explicou Li.
É tradição os chineses deslocarem-se à capital para pedirem justiça às autoridades.
Meia centena de pessoas presas numa mina de ouro na China
Meia centena de pessoas estavam presas numa mina de ouro no leste da China na sequência de um incêndio.
Mais de 200 mineiros conseguiram fugir depois de o incêndio começar na mina de ouro de Lingnan, em Zhaoyuan, na província de Shandong, precisou a agência oficial Nova China.
É impossível saber quantas pessoas trabalhavam na mina no momento do sinistro e se o incêndio causou vítimas, segundo um porta-voz do governo da cidade de Yantai, que tutela Zhaoyuan, citado pela agência.
Autoridades disseram que uma investigação inicial indicou que o incêndio foi provavelmente causado por um cabo subterrâneo.
Pais perdem filho chamado Adolf Hitler
Um menino de quatro anos, chamado Adolf Hitler, vai ser entregue aos serviços de assistência social de Nova Jérsia, EUA, por decisão do supremo tribunal deste estado. Esta decisão foi justificada numa sentença de 49 páginas em que o tribunal considera provados vários casos de violência familiar relatados por vizinhos do casal Heath Campbell, de 37 anos, e Deborah Campbell, de 27. Ambos foram vítimas de abusos sexuais quando eram crianças e não tiveram tratamento adequado, considera o tribunal, que decidiu retirar-lhes a custódia dos três filhos. Além de Adolf, Heath e Campbell - ambos deficientes e desempregados - são pais de duas meninas: JoyceLynn Aryan Nation [Nação Ariana], de três anos, e Honszlynn Hinler Jeannie, de dois. A família já tinha sido alvo de notícia em 2009 quando uma pastelaria da cidade onde reside - Greenwich, em Nova Jérsia -recusou inscrever o nome de Adolf Hitler no bolo do terceiro aniversário do filho.
Churchill pediu sigilo sobre ovni
Divulgados arquivos secretos em Londres
Para evitar gerar uma onda de "pânico maciço" entre a população, Winston Churchill terá ordenado durante a II Guerra Mundial que um arquivo que relata um encontro entre bombardeiros da Força Aérea Real e um objeto voador não identificado (ovni) fosse mantido em segredo durante, pelo menos, 50 anos. Documentos publicados pelo Arquivo Nacional do Reino Unido dão conta de uma reunião na década de 50 entre o então primeiro-ministro britânico e o presidente americano Dwight Eisenhower, na qual os dois decidiram encobrir o o estranho avistamento.
Entre os arquivos disponibilizados consta também a informação de que, em 1957, os "inexplicáveis fenômenos aéreos" foram levados tão a sério pelo Governo de Londres e levaram à convocação de uma reunião entre os chefes das agências de informações britânicas para debater o assunto.
Os 18 arquivos dados a conhecer são a mais recente publicação de um projeto de três anos que resultou de uma parceria entre o Ministério da Defesa britânico e o Arquivo Nacional. O dossiê conta já com cinco mil páginas sobre avistamentos de ovnis, cartas , desenhos e questões levantadas no Parlamento sobre esta temática.
Sabe-se agora que em 1996, quando a série Arquivos Secretos era bastante popular, o número de avistamentos reportados foi de 600, quase o triplo dos casos anuais registados desde 1990 .
Restaurante exclusivo para cães e gatos
O Chew Chew é um restaurante para cães e gatos. Abriu recentemente em Sydney, na Austrália e tem causado alguma confusão aos clientes. O cardápio é exclusivo para os animais. Não há nada para humanos.
Peixe branco marinado com compota de sardinha e fígado de canguru é uma das iguarias no menu dos gatos criada pela nutricionista e fundadora do restaurante, Naoko Okamoto.
Já os cães apreciam risoto de frango, macarrão à bolonhesa, hambúrguer de sardinha, asas de frango e um capuccino feito com leite de cabra e salpicado com pedacinhos de fígado seco. Mas o prato favorito dos cães é mesmo o bife com cogumelos, revelou Okamoto.
"O nossos pratos são de alta qualidade, feitos com ingredientes orgânicos e de acordo com as necessidades nutricionais dos animais", acrescentou.
Quanto aos donos, podem sempre ir à cafeteria ao lado comprar algo e voltar para o restaurante para partilhar a refeição com o seu animal de estimação.
O restaurante realiza também festas de aniversário para cães e gatos, com direito a bolo e brindes.
Chernobyl volta a pairar sobre regiões da Rússia
Fogos incontroláveis deixam Moscou debaixo de uma nuvem de fumaça
A Rússia vive uma tragédia. Setecentos mil hectares de floresta reduzidos a cinzas e 500 incêndios continuam ativos. O número de mortes aumenta. Em Moscou, anda-se de máscara na rua. E surge agora novo alerta: os fogos podem tornar-se numa ameaça nuclear.
O Governo russo previne que, caso não sejam controlados os fogos na região de Bryansk, podem libertar-se partículas radioativas para a atmosfera altamente nocivas para a saúde.
Desde a catástrofe nuclear de Chernobyl, há mais de 20 anos, que zonas de Bryansk permanecem contaminadas. No terreno, já não podem atuar pessoas. Os fogos estão a ser combatidos por robôs. Ninguém pode aproximar-se da área.
Cerca de 400 mil pessoas vivem na região, situada a 300 quilômetros de Chernobyl. Na Internet, já circulam relatos de pessoas aterrorizadas, que partilham o seu medo em blogues pessoais.
Segundo as agências internacionais, mil funcionários do centro de investigação nuclear de Zarov, o mais importante do país estão a retirar todo o material radioativo e explosivo em cerca de cem caminhões.
Na capital, a nuvem de fumaça é tão densa que não é possível circular pelas ruas sem máscara. A qualidade do ar é muito perigosa para a saúde, previnem os investigadores. O Governo recomendou aos 10,5 milhões de moscovitas que ficassem em casa. A maioria das lojas fechou.
Fontes médicas citadas por agências russas informam que o calor e o fumaça que se faz sentir em Moscou levou ao aumento da mortalidade em quase 30%, relativamente ao mês passado.
Entretanto, a circulação aérea foi afetada pela falta de visibilidade, tendo sido desviados dezenas de voos para outros aeroportos do país e países vizinhos.
E os meteorologistas não anunciam ainda a descida das temperaturas. Pelo contrário: os termômetros devem rondar os 40 graus centígrados durante a próxima semana. A fuga ao calor intenso – que também secou dez milhões de hectares de campos de cultivo – levou, por sua vez, ao aumento do número de afogamentos. Segundo o Ministério para as Situações de Emergência, mais de 200 pessoas morreram afogadas na Rússia desde o início da semana.
Mesmo perante todo este cenário de catástrofe e mortandade, o presidente da Câmara de Moscou, Iúri Lujkov, que se encontra de férias nos Alpes, não vê razão para cancelar a estadia e regressar à capital. “Mas que problemas?, declarou o porta-voz de Lujkov.
SITUAÇÃO
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