sábado, 21 de agosto de 2010



Cláudio Humberto

Seguidores perdidos
Dilma não mencionou no Twitter a visita ao Sírio-Libanês para “exames de rotina” fora da agenda. Deveria celebrar a “cura”, não esquecer dela.
Estrada para perdição
Com menos dinheiro, a campanha de Serra também carece de imaginação: em vez de mostrar o que o tucano fez, deveria viajar mostrando o que Lula não fez: estradas, PAC, Educação, Segurança.




Rio de Janeiro mais mortífero que Afeganistão

O número de homicídios no Rio de Janeiro, só no primeiro semestre deste ano, supera, em mais do dobro, o número de civis mortos na guerra do Afeganistão, no mesmo período.
Segundo dados das Nações Unidas, 1271 civis morreram no Afeganistão nos primeiros semestre de 2010; no mesmo período, o número de assassinatos registrados no Rio de Janeiro foi 2556, de acordo com o Instituto de Segurança Pública do Estado. Em São Paulo, maior cidade do Brasil, os homicídios somam 2412, quase 90 por cento mais do que no Afeganistão.
Na avaliação da socióloga Jaqueline Muniz, diretora do Instituto Brasileiro de Combate ao Crime, os casos de situações de guerra como no Iraque ou Afeganistão são "fenômenos e dinâmicas" diferentes. "Esse contraste do número de civis mortos ajuda a qualificar a magnitude dos números de violência letal. É uma indicação de que os números de violência letal nas grandes capitais brasileiras têm sido altos", disse à Lusa a especialista em segurança pública da Universidade Cândido Mendes.
"Temos um problema sério para resolver nas grandes cidades latino-americanas. Rio de Janeiro, São Paulo e Recife ainda têm índices elevados comparado às cifras de outras cidades internacionais", analisa Muniz. Para a socióloga, tais números sinalizam a complexidade da segurança pública e o desafio de enfrentá-la. "Em termos gerais, nas grandes capitais, a criminalidade violenta e letal expõe a mais risco o cidadão comum do que num estado de guerra. A segurança pública é um desafio quotidiano. Já a guerra, em princípio, tem um prazo", argumenta.




Traficante extraditado

O antigo oficial da Força Aérea Soviética está detido em Bangkok

Um tribunal tailandês aceitou o pedido dos EUA para extraditar aquele que é considerado o maior traficante de armas do Mundo, o russo Viktor Bout.
Conhecido como o ‘Mercador da Morte’, o antigo oficial da Força Aérea Soviética, que inspirou a personagem protagonizada por Nicolas Cage no filme ‘O Senhor da Guerra’, está detido em Bangkok desde Março de 2008, tendo o pedido de extradição sido inicialmente recusado em tribunal.
Bout, de 43 anos, foi detido na capital, após ter-se encontrado com agentes norte-americanos que se fizeram passar por responsáveis das FARC que pretendiam comprar armas. Entre outros crimes, é acusado de conspirar para assassinar americanos.
O russo, que será julgado por terrorismo e arrisca perpétua, é suspeito de ter fornecido armas à al-Qaeda e ao ditador liberiano Charles Taylor. Moscou promete lutar pelo seu regresso.





Rússia protesta contra extradição de "Mercador da Morte" para os Estados Unidos

O governo da Rússia protestou contra a decisão da Justiça da Tailândia de extraditar o russo Viktor Bout, conhecido como "Mercador da Morte", para que seja julgado nos Estados Unidos. O ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, descreveu a decisão anunciada pelas autoridades tailandesas como ilegal e afirmou que foi tomada sob forte pressão externa. Lavrov afirmou que a Rússia continuará a lutar para que Bout seja enviado ao país. Viktor Bout é acusado de ter vendido armas para grupos insurgentes em vários países, da África, América Latina e Oriente Médio. Ele foi preso na Tailândia, em 2008, em uma operação em que agentes americanos se disfarçaram de guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) tentando comprar armas. Uma corte tailandesa havia rejeitado o pedido de extradição apresentado pelos Estados Unidos, mas a apelação de Washington foi aceita por uma corte de instância superior. As autoridades americanas apresentaram duas novas acusações de lavagem de dinheiro e fraude eletrônica contra Bout antes da audiência. Se a apelação tivesse sido rejeitada, o russo teria que aguardar na prisão uma nova decisão da Justiça. A corte deu às autoridades três meses para lidar com as novas acusações, mas o mais provável é que os Estados Unidos abandonem os casos para que a extradição ocorra o mais rapidamente possível. "A corte decidiu detê-lo para que seja extraditado para os Estados Unidos", afirmou o juiz Jitakorn Patanasiri. Bout é acusado de conspiração para matar americanos, conspiração para enviar material de apoio a terroristas e conspiração para adquirir e usar mísseis antiaéreos. Seu advogado argumenta que Bout não vai receber um julgamento justo nos Estados Unidos, onde as autoridades o acusam de ter fornecido armas a ditadores, à rede Al Qaeda e ao Taleban. Agências da ONU e vários governos ocidentais relataram que Bout entregou armas a ditadores e senhores de guerra na África e no Afeganistão, violando uma série de embargos das Nações Unidas.





Brasil: Jovem baleado ao roubar fruta do vizinho

Um jovem brasileiro de 14 anos foi baleado nas costas ao tentar tirar fruta do quintal do vizinho.
Segundo o site ‘G1’, o rapaz, residente em Belém, tentava apanhar açaí na companhia de dois amigos (que saíram ilesos) e o caseiro da moradia é o suspeito dos disparos.
A família do jovem explicou que a vítima teve de ser operada e, para já, o seu estado de saúde é estável.





Trens matam 50 vacas enquanto pastores bebiam

Choque entre trens e vacas provocou atrasos em várias ligações

Dois trens que circulavam em sentidos diferentes chocaram, na madrugada desta sexta-feira (20), com uma manada de cerca de 230 vacas e mataram 50 animais, na região de Vitevsk, na Bielorrússia.
Segundo uma porta-voz do Ministério para Situações de Emergência da Bielorrrússia, Marina Fando, os trens de passageiros Grodno (Bielorrússia)- Moscou e Moscou-Varsóvia mataram cerca de 50 vacas, mas não se registraram feridos entre os passageiros.
A polícia local investiga o acontecimento, mas já determinou que dois homens que guardavam as vacas se encontravam embriagados e foram levados para um hospital a fim de realizar análises.
O choque entre os trens e as vacas provocou atrasos em várias ligações ferroviárias. O trem Moscou-Varsóvia sofreu um atraso de 40 minutos e Grodno-Moscou, 03 horas e 49 minutos.
Alexandre Martchenko, porta-voz do Ministério do Interior da Bielorrussia, assinalou que este não foi o único caso registrado nas últimas 24 horas. Outro trem chocou com um javali, tendo sofrido um atraso de 35 minutos.





Plantação de maconha era protegida por ursos

Situada num bosque do Canadá, uma plantação de maconha contava com dez seguranças de peso: ursos negros domesticados propositadamente para evitar que estranhos se aproximassem do local.
Foi este o cenário encontrado pela Polícia Montada, a cerca de 550 quilômetros de Vancouver. Inicialmente a autoridade manteve distância dos animais, mas acabou por perceber que estes não eram perigosos.
Os dez ursos eram alimentados com comida para cão e vegetais.
“Os agentes deram-se conta de que os ursos eram dóceis e estavam domesticados. Um deles saltou para cima do nosso carro”, disse o sargento Fred Masveld.
A plantação de droga gera 250 mil empregos na região.





Véu islâmico em debate















O Alto Representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações, Jorge Sampaio, defendeu um "debate sério" sobre o uso do véu islâmico integral nos países ocidentais, designadamente nos países da União Europeia.
O uso do véu integral "não é um atributo de muitos países muçulmanos", disse Jorge Sampaio, em Aveiro, alegando também que "os Estados têm o direito de legislar como entenderem".




Assassinadas 19113 pessoas na Venezuela


A imprensa venezuelana revelou que 19113 pessoas foram assassinadas em 2009 na Venezuela, citando dados oficiais não divulgados pelas autoridades.
A revelação destes dados tem lugar no meio de uma intensa polêmica originada pela decisão de um tribunal de proibir a imprensa venezuelana de publicar imagens sobre violência, medida que já foi suspendida mas continua vigente para os jornais “El Nacional” e “Tal Qual”.
"Números oficiais de 2009, total de assassínios 19113" diz o 'El Nacional' na capa da edição de sexta-feira (20), citando uma sondagem não divulgada, feita pelo Instituto Nacional de Estatísticas para a vice-presidência da República.
A acompanhar os números, impressos a vermelho, o jornal precisa que "a cada 27 minutos um venezuelano é vítima mortal da violência".
"Ante a ausência de informação oficial, os meios recorrem semana a semana a dados do Observatório Venezuelano de Violência que registrou 16047 assassínios no ano passado. O Corpo de Investigações Científicas Penais e Criminalísticas admite de maneira extra-oficial 13 975. O Governo sabe a verdade", sublinha o jornal.
O “El Nacional” publica ainda na primeira página a foto de uma mulher frente a um necrotério que expressa em solidão o vazio de uma perda e explica que 83,64% dos assassínios ocorrem nos estratos sociais de menores recursos do país.
O jornal refere também que 80,73% das vítimas têm idades compreendidas entre 15 e 44 anos, que 79,48% das mortes se devem a armas de fogo e que 81,14% das vítimas são do sexo masculino.




Escultura de Dalí furtada na Bélgica











A escultura "Mulher com Gavetas", de Salvador Dalí, avaliada em mais de 100 mil euros, foi furtada, na quarta-feira (18), de uma sala de exposições de Bruges, noticia a imprensa belga.
Imagens captadas por uma câmara de videovigilância, que estão a ser analisadas pelas autoridades, mostram que o ladrão escondeu a obra num saco e saiu da exposição, pouco depois das 12 horas.
Segundo a polícia, que confirmou o furto, o valor da escultura oscila entre os 100 mil e os 120 mil euros.
O jornal “Het Laatste Nieuws” relata que um homem comprou um bilhete para uma mostra sobre Dalí que se encontra patente numa sala de exposições da cidade de Bruges.
A obra do artista surrealista espanhol (1904-1989) é feita em bronze, tem 50 centímetros de largura, 30 de altura e pesa dez quilos.
Realizada em 1964, a peça representa uma jovem deitada, com o corpo apoiado sobre o braço direito. Seis gavetas saem da sua barriga e do seu peito.
Em declarações ao jornal, um dos organizadores da exposição, Stefaan Delbaere, referiu que a escultura tinha seguro, mas não estava protegida por um dispositivo de alarme específico.
O responsável adiantou que os dois guardas ocupados com a vigilância da galeria estavam igualmente encarregados da venda dos bilhetes.
O furto ocorre passado quase um ano sobre um outro, na capital belga, Bruxelas, onde foi roubado o "Olympia", quadro do pintor surrealista belga René Magritte (1898-1967).
A tela, um nu sobre paisagem marítima avaliado entre 750 mil euros e 3 milhões de euros, foi furtado, também em pleno dia, por dois homens armados, que conseguiram neutralizar os guardas.




O Iraque que os americanos deixam
As últimas tropas de combate americanas começaram a deixar o Iraque, sete anos após o início da guerra que levou à queda de Saddam Hussein. Iraquianos estão apreensivos.

Levaram os últimos sete anos a desejar a saída do ocupante, mas agora, quando as últimas tropas de combate abandonam o país, muitos iraquianos estão apreensivos em relação ao futuro.
"Os americanos deveriam ter esperado que a polícia e o Exército iraquianos terminassem a sua formação e fossem uma força verdadeiramente leal ao país", disse Ali Khalaf, um engenheiro, de 30 anos, de Salhiya, um bairro do centro de Bagdad.
"As nossas forças não estão preparadas para defender a população. A prova disso são os inúmeros atentados que tiveram lugar mesmo onde há muitas tropas iraquianas", afirmou Muna Jassim Ali, professora, de 31 anos, ouvida em Baçorá pelo jornalista Jacques Clement.
Na terça-feira (17) ocorreu mesmo no coração da capital iraquiana um dos mais mortíferos atentados terroristas dos últimos tempos: 59 pessoas que estavam num centro de recrutamento do Exército foram mortas por um bombista suicida que ali foi fazer-se explodir.
O batalhão de combate da 4.ª Brigada Stryker do Exército dos EUA começou a deixar território iraquiano na madrugada de quinta-feira (19), sete anos depois da guerra que levou ao derrube de Saddam Hussein - que acabou enforcado em 2006. E conforme tinha sido prometido pelo novo Chefe do Estado americano, Barack Obama.
A retirada de seis mil militares de combate estará completa até dia 31. Cinquenta mil militares americanos apenas ficarão ainda no Iraque, como parte de uma força de transição. Esta lançará a partir de 1 de Setembro a operação "Novo Amanhecer", dedicada ao apoio e instrução das forças de segurança iraquianas.
Até ao final do próximo ano, todos os soldados americanos estarão fora do Iraque, país do golfo Pérsico que George W. Bush mandou invadir em 2003, primeiro com o pretexto das armas de destruição maciça que Saddam teria. E depois com a justificação de que os americanos estavam a dar aos iraquianos a oportunidade de passarem de uma ditadura para uma democracia.
Num conflito que custou mil milhões de dólares aos contribuintes dos Estados Unidos, participaram mais de um milhão de americanos e perderam a vida mais de quatro mil. "Estamos a cumprir a promessa que fiz quando comecei a campanha para a presidência. No final deste mês teremos retirado cem mil soldados do Iraque e a nossa missão de combate terminará", disse Obama, lembrando que o compromisso do seu país com o Iraque vai mudar "de um esforço militar liderado por tropas para um esforço civil liderado por diplomatas". Nos últimos 16 meses saíram do Iraque mais de 90 mil militares dos EUA.
Apesar da democracia que Bush filho diz ter levado a este país, onde houve progressos nalgumas áreas, como a da educação, a verdade é que a insegurança se mantém, aliada à instabilidade política, provocada pelo fato de os vários partidos ainda não se terem entendido para formar um novo Governo desde as últimas eleições - que foram realizadas no dia 7 de Março.
As próprias declarações das autoridades iraquianas são contraditórias e não transmitem muita confiança à população do país. Na semana que passou, o chefe do Estado-Maior iraquiano, o general Babaker Zebari, classificou como prematura a retirada americana e disse que as forças iraquianas não estariam prontas para cumprir a sua missão antes de 2020.
O porta-voz do Governo iraquiano, Ali al-Dabbagh, veio lembrar que a retirada americana é fruto de um acordo entre as autoridades dos EUA e do Iraque. "As forças de segurança iraquianas estão suficientemente preparadas para fazer frente à ameaça [terrorista]", garantiu. É o que se verá nos próximos tempos.




O Intelectual islâmico que procura criar pontes

Oriundo do Koweit mas filho de pai egípcio, Abdul Rauf provocou a celeuma na América ao anunciar o seu projeto de construir um centro cultural islâmico - que contém uma mesquita - a dois quarteirões onde estavam as Torres Gêmeas.

Não fosse o seu projeto de construir um centro cultural islâmico em Nova Iorque - a dois quarteirões do local onde, a 11 de Setembro de 2001, foi perpetrado o atentado que vitimou cerca de três mil pessoas - e o seu nome talvez não fosse hoje sinônimo de controvérsia nos Estados Unidos. Trata-se de Feisal Abdul Rauf, imã e intelectual islâmico que nasceu há 58 anos no Koweit e fez dos EUA - e em especial da cidade de Nova Iorque - a sua casa.
Filho de um imã egípcio, que teve de deixar o país das pirâmides em consequência das suas ligações aos radicais Irmãos Muçulmanos, Abdul Rauf privilegiou a via moderada e do diálogo, garantem os seus defensores, muitos dos quais judeus que com ele privam.
Os seus críticos, porém, preferem sublinhar o fato de ser filho de Muhammad Abdul Rauf, que tinha ligações aos assassinos do presidente egípcio Anawr Sadat, e de recusar classificar o movimento radical palestino Hamas como "grupo terrorista"; recordam ainda que, em determinado momento, terá afirmado que a política externa americana "gerou" os atentados contra o World Trade Center.
Um moderado Bacharel em Física pela Universidade de Columbia, casado com Daisy Khan, este líder muçulmano era bem conhecido da Administração de George W. Bush, que o considerava um moderado: o presidente republicano, antecessor de Barack Obama na Casa Branca, enviou-o em missões diplomáticas a países do Oriente Médio e do Magrebe .
O nome de Feisal Abdul Rauf surge ainda, durante a presidência Bush, como participante do Fórum Mundial Islâmico-Americano a par com Karen Hughes, então sub -secretário de Estado.
Aliás, ao comentar o atual e controverso - para alguns - projeto do imã para Nova Iorque, Hughes considera que "uma mesquita que recusa o radicalismo não é um símbolo da vitória do inimigo; é um pré-requisito para a nossa própria vitória".
Mas Abdul Rauf teve outras atividades no tempo da presidência Bush.
Em Março de 2003, por exemplo, responsáveis e agentes dos vários serviços secretos americanos - incluindo o FBI - estavam a ser duramente criticados pela forma como estavam a lidar com os árabes americanos e não só.
O ataque ao World Trade Center, perpetrado por radicais muçulmanos, estava ainda muito presente na memória de todos e os serviços secretos, nos seus esforços para anular qualquer ameaça à segurança nacional, atuavam de forma lesiva dos direitos individuais e religiosos de quem interrogavam.
É então que Bush pede a intervenção de Abdul Rauf, que fará uma série de conferências para responsáveis do FBI sobre o islã. Garante que, "para a maioria dos muçulmanos, o islã radical é uma contradição absoluta".
"Amigo dos infiéis" Na semana passada, quando estava especialmente acesa a polêmica sobre o projeto de Abdul Rauf, William Dalrymple fez questão de defender o imã num artigo de opinião no New York Times.
Para Dalrymple, ele representa uma seita pacífica e mística do islã chamada sufismo, cujas mesquitas são frequentemente atacadas no Oriente Médio pelos radicais. E sublinha que "aos olhos de Ussama ben Laden e dos talibãs, [Rauf] é um apóstata, amigo dos infiéis; um alvo legítimo para ser assassinado".
O conhecido imã da mesquita nova-iorquina de Tribeca e líder da fundação Cordoba Initiativa - think tank criado em 2004 para promover o diálogo e o entendimento entre o Ocidente e o islã através da educação - é também o autor do livro O Que É Bom para o Islã É Bom para a América.
Enquanto a controvérsia prossegue nos Estados Unidos, Feisal Abdul Rauf realiza uma "missão de diálogo" a países do Oriente Médio, onde mantém relações privilegiadas com o poder político e financeiro.
Tudo a expensas do Departamento de Estado de Barack Obama, como já acontecera com o de Bush.
Em Nova Iorque, ao lado de um clube de strip e no que era antes uma fábrica que parte de um avião danificou nesse trágico dia 11 de Setembro de 2001, fazem-se os preparativos para começar a construção do complexo de 13 pisos que receberá uma mesquita, auditório, memorial às vítimas do 11 de Setembro, restaurante, ginásio, piscina, spa.
Um projeto, também denominado de Park 51, que custará cem milhões de dólares e que conta com a participação de elementos da comunidade judaica local.




Israel e Autoridade Palestina vão retomar negociações diretas
Primeira reunião será a 2 de Setembro em Washington. Barack Obama estará diretamente envolvido












Dois anos após a interrupção da última ronda de contatos diretos entre representantes israelitas e palestinos, ambos os lados chegaram a acordo para retomarem negociações, tendo estabelecido o prazo de cerca de um ano para se alcançarem metas que façam avançar o processo de paz no Oriente Médio.
A iniciativa partiu do Quarteto (União Europeia, EUA, ONU e Rússia) e o Presidente Barack Obama participará nos encontros que vão principiar a 2 de Setembro em Washington. Além do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, do Presidente palestino Mahmud Abbas e de Obama, estarão presentes o Rei Abdallah, da Jordânia, e o Presidente egípcio, Hosni Mubarak.
A representante da diplomacia europeia, Catherine Ashton, saudou o regresso às negociações, dizendo ser fundamental trabalhar "depressa" e com "determinação" para se obterem resultados.
Apesar do restabelecimento das negociações, o tom dos comentários em Israel e por elementos da OLP indiciavam profundo ceticismo. Existem inúmeros pontos sensíveis, como o estatuto de Jerusalém, a suspensão da construção de colonatos israelitas nos territórios ocupados ou delimitação de fronteiras do novo Estado, que surgem como obstáculos quase inultrapassáveis numas negociações condenadas pelo Hamas, que as recusa em absoluto.
O anúncio do restabelecimento das negociações foi feito em Washington pela secretária de Estado Hillary Clinton. A diplomata americana acentuou o fato de que os contatos têm uma data limite, no fim da qual ambos os lados deverão ter dado passos significativos para o estabelecimento de um Estado palestino.
Hillary sublinhou a importância de israelitas e palestinianos negociarem de "boa-fé" e sem "exigências prévias".




Bank of America e Visa vão testar pagamentos com celulares

O Bank of America, maior banco comercial dos Estados Unidos, e a Visa, maior processadora de pagamentos do mundo, planejam iniciar em setembro um programa de testes que permitirá que os consumidores utilizem smartphones para pagar por suas compras em lojas. O programa, que se estenderá até o final do ano na região de Nova York, é o maior passo que as duas empresas já planejaram na direção da criação de uma "carteira digital" dotada de diversas capacidades financeiras e incorporada aos celulares inteligentes. Grandes bancos, companhias de tecnologia e fabricantes de celulares norte-americanos estão brigando pela liderança nesse segmento que, na opinião de alguns especialistas, pode se tornar o meio primário para compras cotidianas. A Visa também planeja conduzir um programa de testes semelhante com o US Bancorp este ano. Uma porta-voz do US Bancorp confirmou que o banco iniciaria o projeto piloto em outubro. Embora os pagamentos com celulares estejam em uso há anos em países como o Japão, a adoção da tecnologia vem sendo muito mais lenta nos Estados Unidos.




Mais de 50 baleias amanhecem mortas junto à costa da Nova Zelândia
Voluntários trabalham empenhados no salvamento de outras 15 atoladas na mesma região.

Foram achadas 58 baleias mortas e outras 15 muito doentes, atoladas na costa da Nova Zelândia. As baleias são da espécie piloto.
A diretora do grupo conservacionista local Proyect Jonah, Kimberly Muncaster, indicou que os voluntários têm poucas esperanças de salvar os cetáceos presos em águas próximas à localidade de Kaitaia, na Ilha Do Norte, pois os trabalhos estão sendo seriamente prejudicados pela chuva e o forte vento do inverno austral, além da necessidade de 5 pessoas para cada animal.
Há cerca de dois anos, mais de cem baleias-piloto morreram na mesma praia da Nova Zelândia. Cientistas desconhecem a razão pela qual algumas espécies de cetáceos chegam às praias. As hipóteses mais plausíveis são: a possibilidade de serem atraídas pelos sons de grandes navios e a de seguirem um cabeça de grupo desorientado por alguma doença.




SITUAÇÃO





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