Com padrinho político, há vaga em UTI da rede pública
O secretário-adjunto de Saúde do Distrito Federal reconhece que, em ano eleitoral, é preciso indicação para conseguir vaga em hospitais. Enquanto isso, tem duas vítimas da espera sem padrinho.
Imagens feitas por celular mostram o momento em que o porteiro Sérgio Ricardo Santos chega ao Centro de Saúde do Recanto das Emas [cidade-satélite de Brasília]. Desacordado, ele é levado numa cadeira de rodas. Pouco depois, a morte dele é anunciada e a Polícia Militar é chamada para garantir a segurança dos funcionários por causa da revolta dos pacientes.
Um parente de Sérgio conta que, na última sexta-feira (13), o homem foi internado no Hospital da Asa norte com cálculo renal, mas foi liberado no mesmo dia. Nessa terça-feira (17), ele começou a sentir muitas dores. Ao chegar ao Centro de Saúde, não havia clínico geral.
“Eles falaram que não tinha médico e nós ficamos com o Sérgio dentro do carro. Quando eles viram que o caso era grave, apareceram com uma cadeira de rodas porque não havia maca. Pegaram ele e levaram para dentro do centro. Enquanto fechava o carro, eles anunciaram o óbito”, conta o auxiliar administrativo Salvador Santos da Silva.
“A enfermeira saiu com a maior ignorância dizendo que não havia médico. Ela falou que não era nem pra descer o homem do carro”, fala a vendedora Tatiana Silva Andrade.
Na madrugada de sábado, Maria de Lucas Barbosa da Silva morreu depois de passar quase uma semana internada esperando um leito na UTI. A família recorreu até ao Ministério Público, mas não adiantou.
“Quando ela deu entrada o médico já falou que era princípio de AVC. Ele simplesmente falou que ela poderia sair desse quadro e até melhorar, mas se tivesse um neurologista e uma vaga de UTI. Isso não apareceu”, denuncia a estudante Ângela Aparecida Barbosa, filha de Maria de Lucas.
O secretário-adjunto de saúde, Eduardo Guerra, disse que faltam médicos e que os salários são baixos. Além disso, afirmou que não pode haver aumento de gastos até as eleições. Por fim, admitiu que quem tem indicação política consegue furar a fila de atendimento na rede pública de saúde.
“Estamos num período eleitoral e enfrentamos a dificuldade de ter servidores que, em acordo com candidatos, muitas vezes, burlam a regulação, buscando atendimentos que furam a fila”, confessa Guerra.
O presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Júnior, acompanha de perto a situação do Distrito Federal e diz que o processo de privatização do sistema público seria a causa desses problemas.
Ele diz que os salários dos médicos da rede pública no Distrito Federal estão entre os melhores do país e que as eleições não impedem a contratação de novos profissionais. “Faz dois anos que estamos debatendo e denunciando a situação do DF. Estamos cobrando do Ministério da Saúde e da Justiça uma reação mais contundente. Realmente, não há como continuar dessa maneira”, destaca Francisco Júnior.
O presidente do Conselho Nacional de Saúde vai se reunir amanhã com a secretária de Saúde e cobrar explicações.
Claúdio Humberto
Operador’ some com dinheiro doado ao PSDB
O comando do PSDB enfrenta um escândalo interno: após “passar o chapéu” junto a empresários paulistas, solicitando doações em dinheiro para a campanha tucana, um “operador” devidamente credenciado sumiu sem deixar rastro. E, com ele, cerca de R$ 4 milhões. Como o dinheiro foi doado “por fora”, a tucanada nem pode chamar a polícia. Um senador confirmou a história, mas pediu para não ser citado.
A quantia supostamente surrupiada da campanha tucana corresponde ao dobro da arrecadação oficial declarada pelo comitê de José Serra.
O PSDB não revela o nome do homem sumido, mas ele frequentava a Casa Civil do governo paulista, chefiada por Aloysio Nunes Ferreira.
PSDB nega o sumiço de doações ‘por fora’
O ex-ministro Eduardo Jorge, dirigente do PSDB, garante que passam por suas mãos todas as doações para a campanha eleitoral do partido, e que são todas regulares. Ele desconhece que o PSDB paulista tenha credenciado qualquer pessoa a arrecadar doações, por isso não crê no sumiço de um ex-assessor do chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, após recolher R$ 4 milhões em doações “não-contabilizadas”.
Bico calado
Próceres do PSDB confirmam o desaparecimento do “operador” financeiro a serviço dos tucanos, mas evitam falar no assunto.
O amigo de Aloysio Nunes Ferreira que poderia saber o paradeiro das doações, conhecido por Paulo Preto, não tem sido localizado para falar.
Retorno e processos
Paulo Souza, o “Paulo Preto”, que líderes tucanos acusam de sumir com R$ 4 milhões doados à campanha do PSDB, reapareceu em São Paulo. Por seu advogado, José Luís Oliveira Lima disse, que viajou em férias e vai processar dirigentes tucanos por afirmações à revista IstoÉ.
Agentes penitenciários desocupam a Câmara Federal decepcionados
Os agentes penitenciários, que ocupavam o Salão Verde da Câmara Federal desde 20 horas da terça-feira (17), deixaram o local na quarta-feira (18 ) à tarde , e voltam mais uma vez para seus estados de origem sem a votação da PEC 308, que cria a Polícia Penal, e sem previsão de nova data.
De acordo com comunicado da Presidência da Casa, houve esforço concentrado na terça e quarta-feira no sentido de votar a PEC da Polícia Penal, como também a PEC 300, do piso salarial dos policiais, mas não houve quórum (número suficiente de deputados presentes para a votação), resultando no cancelamento das sessões.
Narcotráfico oprime mídia mexicana com sequestros e mortes
Pela primeira vez na história recente do México, um narcocartel conseguiu impor, na TV, sua agenda à população de todo o país.
Com quatro funcionários, jornalistas e câmeras feitos reféns, a poderosa Televisa e o canal a cabo Milenio exibiram três vídeos por exigência dos sequestradores.
Foi na última semana de julho. Os jornalistas foram capturados em Durango, quando cobriam uma rebelião num presídio. Mas os sequestradores não queriam apenas censurar a cobertura.
O grupo, que a polícia diz ser do cartel de Sinaloa, queria que as TVs passassem vídeos com supostos depoimentos sustentando que seus rivais do Los Zetas estavam infiltrados na polícia.
As TVs cederam e os vídeos foram ao ar mais de uma vez. Dois jornalistas foram liberados e dois, resgatados pela polícia dias depois.
O episódio é considerado uma inflexão nas estratégias de intimidação e terror de narcotraficantes contra jornalistas e a imprensa, em meio à escalada da violência no norte mexicano.
"É comum que os jornalistas fossem obrigados a publicar "narcomensagens" no norte do país", diz Alejandro Almazán, que há décadas cobre narcotráfico.
Carlos Lauria, diretor do Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ), com sede em Nova York, concorda. "Não há dúvidas de que a guerra do narcotráfico também se converteu em uma guerra pelo controle de informação. E os criminosos mostram que estão dispostos a usar propaganda para afetar rivais."
Só neste ano, o CPJ conta oito casos de jornalistas mortos nos quais os suspeitos são narcotraficantes.
Está instalada a chamada "narcocensura" na mídia de Reynosa ou Ciudad Juárez, ambas na fronteira com os EUA, por exemplo.
"Só publico 10% da informação confirmada que tenho. Quando escrevo, não penso no diretor de redação ou no leitor. Penso no capo [do narcotráfico]. Essa é a nossa triste realidade", diz Javier Valdez, repórter do jornal independente "Ríodoce". "Mas ainda prefiro publicar 10% a me silenciar."
Hélio Schwartsman
Prejuízo do narcotráfico à democracia não é inesperado
A narcocensura não é um fenômeno inesperado.
A venda ilegal de drogas é um negócio que fatura globalmente US$ 320 bilhões ao ano (dado de 2003) -cerca de 1% do comércio mundial. Os cartéis de drogas têm, como toda megacorporação, interesses a defender.
A diferença entre os traficantes e executivos de grandes empresas é que os primeiros não precisam nem parecer que cumprem as leis. Enquanto uma multinacional contrata firmas de lobby e assessorias de imprensa na esperança de influenciar políticos e jornalistas, os cartéis simplesmente os corrompem. Quem recusar a oferta pode ser eliminado.
O risco que o narcotráfico traz para a democracia foi uma das razões que levaram o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e seus colegas César Gaviria (Colômbia) e Ernesto Zedillo (México) a fundar a Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia.
A ideia do grupo é que a abordagem puramente repressiva fracassou e precisa ser repensada.
Em certos lugares como o México, os cartéis ficaram tão poderosos por conta do imposto da ilegalidade (o alto preço que as drogas alcançam no varejo pelo fato de serem proibidas) que conseguiram infiltrar-se nas estruturas de Estado, convertendo-se numa ameaça às instituições. Não é por espírito festeiro que o presidente mexicano, o conservador Felipe Calderón, andou flertando com a ideia de legalização.
É claro que é muito mais fácil criar esse tipo de problema do que solucioná-lo. Mesmo que os entorpecentes fossem legalizados amanhã, os efeitos de lesa-democracia do tráfico permaneceriam. Ninguém deve pensar que, com a legalização, os chefões vestiriam uma gravata e virariam respeitáveis homens de negócios. É mais verossímil imaginá-los dedicando-se a outros tipos de crime, eventualmente mais violentos.
Marco Antonio Villa
Adeus à política
A despolitização dilui divergências e converte o processo eleitoral em geleia
PELA SEXTA vez consecutiva, fato único na nossa história, teremos a escolha do presidente da República através de eleições plenamente democráticas. Não é pouco, principalmente em um país com a nossa tradição autoritária.
Se na eleição de 1989, os candidatos politizavam qualquer proposição, por mais simples que fosse, agora a despolitização é uma marca da campanha. Depois de cinco eleições, o processo eleitoral ficou mais pobre em debates e ideias.
É possível que, em parte, este panorama justifique-se pela predominância do marketing político e da americanização das eleições. As pesquisas qualitativas são mais importantes, para os candidatos, do que a política stricto sensu.
O enfrentamento ideológico foi substituído pelas propostas de gerir uma casa, como se o espaço doméstico fosse a reprodução em miniatura do país. O linguajado familiar invadiu a política. Pai, mãe e filhos substituíram os temas clássicos, o que é um claro sinal de pauperização do debate político.
O PT é um bom exemplo. Desapareceu -e tudo indica para nunca mais voltar- o discurso classista ou ao menos de embate com os poderosos. Foi substituído por elementos pré-varguistas.
O vocabulário da casa grande, autoritário e coercitivo, tomou conta dos seus dirigentes. E, claro, Lula foi o iniciador e maior defensor da despolitização. Como nunca suportou participar de uma discussão de princípios políticos, encontrou na fala despolitizada um campo fértil. Exemplificou dilemas do país com exemplos domésticos, comezinhos.
Quanto mais complexa uma questão, maior a banalização. Daí foi só um passo para fortalecer a ideia de que o povo precisa de um pai, de uma mãe: "Deixo em tuas mãos o meu povo", como diz o jingle.
A despolitização tem o papel de eliminar as fronteiras ideológicas. Dilui as divergências, homogeneíza e transforma o processo eleitoral em uma espécie de geleia geral. Tudo parece igual. Por isso, Roseana Sarney pode vestir a camiseta do PT e o irmão uma do PV, sem que nenhum dos dois deixe de defender o interesse familiar, que apresa o Estado mais pobre do Brasil.
A oposição não conseguiu -e teve várias oportunidades- para construir um discurso político, alçando o debate a outro patamar. Contudo, optou pelo conformismo. No fundo, admirou a despolitização. Tudo parecia tão simples. Neste trágico percurso, Lula, entusiasmado, quis levar o "método" para o mundo. Foi um desastre, como no Oriente Médio. O lulismo, como forma de fazer política, só dá no Brasil, como a jabuticaba.
MARCO ANTONIO VILLA é professor do Departamento de Ciências Sociais da UFSCar
Eike Batista arremata em leilão roupa da posse de Lula - Terno de R$ 500 mil
Teve até um lance inicial, de R$ 100 mil, mas bastou o empresário Eike Batista levantar o braço para arrematar por R$ 500 mil o terno usado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia de sua primeira posse, em janeiro de 2003.
O primeiro a tentar levar a peça foi o empresário José Carlos Semenzatto, mas o lance cinco vezes maior de Eike não deu margem a outra tentativa.
A disputa foi no leilão beneficente promovido pelo cabeleireiro Wanderley Nunes, que atende a primeira-dama, dona Marisa. O dinheiro irá para o programa Escola do Povo, dirigido por uma ONG na favela de Paraisópolis.
O terno usado pelo presidente não estava em exposição, e Eike só o receberá quando liberado pelo Palácio do Planalto.
O leilão, que teve a presença da própria Marisa, ainda incluiu um capacete do piloto Emerson Fittipaldi, uma camiseta autografada por Pelé, um boné do vocalista do U2, Bono Vox, e roupas de estilistas brasileiros, com uma arrecadação final de R$ 2 milhões.
Antes de leiloar a última peça, os organizadores tiveram uma surpersa: Eike ofereceu mais R$ 2 milhões para a ONG, que promove a alfabetização da comunidade.
PS: Em um rápido discurso, Eike Batista, anunciou que dobraria em doações todo o valor arrecadado no leilão, cujo objetivo é ajudar um projeto de alfabetização na favela de Paraisópolis, a segunda maior de São Paulo. “Minha obrigação é provocar os outros empresários. Dobro tudo o que foi colocado aqui hoje”, afirmou o empresário do ramo de mineração.
Eike bebeu água sem gás na garrafa e até tomou champanhe nacional Chandon. Arrematou e colocou de volta no pregão, para serem leiloados outra vez, uma cozinha profissional (R$ 100 mil) e um vestido Colcci usado por Gisele Bündchen (R$ 25 mil). Com ele, vinha uma joia de Antonio Bernardo. O dono da EBX comprou também, e devolveu, um Rolex de ouro doado por Faustão (R$ 80 mil). O capacete de Emerson Fittipaldi (R$ 30 mil ) e um vinho branco (R$ 10 mil), levou consigo. E para fechar a noite, pagou R$ 500 mil pelo terno usado por Lula em sua primeira posse. Doou a peça ao próprio Lula, para o "acervo dele". No fim, Eike ofereceu o dobro da arrecadação da noite à entidade -R$ 2 milhões que viraram R$ 4 milhões. ( Mônica Bergamo ) .
"MTV islâmica" mira juventude com música, mas evita mostrar mulheres
O mundo islâmico ganhou sua versão da MTV. Animar as melhores noites do Ramadã, um período do calendário muçulmano em que não se pode beber ou comer durante o dia, com música é parte da programação do canal 4shbab.
Voltado para jovens de 15 a 40, o canal é uma mistura de videoclipe com uma visão conservadora do islã. Mulheres raramente aparecem. Quando estão na tela, mostram apenas o rosto, normalmente em segundo plano.
Em um dos clipes, por exemplo, um jovem com roupas ocidentais passa por várias dificuldades, como ser rejeitado pelos pais da mulher com quem quer casar.
No final, ele usa roupas muçulmanas e é aclamado pela multidão.
O canal também se propõe a ser uma arma. "A maioria das pessoas quer armas para se defender, mas com Mohamed Yaghmoor [um apresentador] elas são diferentes, já que são as armas muçulmanas necessárias para alcançar uma meta mais importante do que defender a si mesmo. Ganhar a satisfação de Allah e o paraíso", diz uma sinopse do site.
Em reportagem do "New York Times", o 4shbab é chamado de "a resposta do islã à MTV". O canal também recebe críticas por ser uma "corrupção da juventude".
Além de música, o 4shbab também tem jogos de auditório, notícias e transmissão ao vivo pela internet. Em alguns, os apresentadores usam blusa polo, em outros, turbante.
"Eles são jovens, eles se importam com a Palestina, eles têm fé. Mas eles também vão ao cinema, vão a festas. Eles querem fazer parte do mundo", disse o dono do canal, Ahmed Abu Haiba, ao "New York Times".
Tesoura de Vento
O Boeing 737-700 da companhia Aires, que portava 131 pessoas, chocou-se bruscamente com o solo pouco antes do pouso, o que o fez se partir em três. Chovia forte no momento da queda na ilha colombiana de San Andrés.
O piloto disse que um raio causara o acidente, mas o ministro colombiano do Transporte, Germán Cardona, afirmou que "qualquer coisa que se diga neste momento não passa de especulação". As investigações podem se estender por até quatro meses.
Na queda, uma mulher de 73 anos morreu após uma parada cardíaca; houve ainda cinco feridos em estado grave e ao menos 20 pessoas com ferimentos leves. A brasileira Caroline Gonçalves, grávida de 5 meses, segue hospitalizada em observação numa clínica em San Andrés. O estado dela é estável.
O governo colombiano cedeu dois aviões para transportar os feridos a Barranquilla (norte), e à capital Bogotá.
Para o professor de aeroportos e transportes aéreos da Poli-USP Jorge Eduardo Medeiros, o mais provável é que um fenômeno conhecido como "tesoura de vento" tenha causado a queda.
"Quando o avião se aproxima do solo durante uma tempestade, atravessa camadas de ar em velocidades diferentes. Mudanças muito bruscas de velocidade podem derrubá-lo."
Segundo ele, a menos que a aeronave estivesse muito perto do solo, o que contrariaria a versão corrente, é que um raio poderia ter algum efeito. "O risco do raio é quando o avião está no solo."
A tesoura de vento pode ocorrer em todas as fases de voo, mas é especialmente perigosa no pouso e na decolagem, quando o piloto tem menor margem de manobra.
Um sistema desenvolvido nos EUA informa os pilotos sobre as velocidades do vento nas diversas camadas de ar próximas da pista.
Democrata Ray Lutz
EUA: Candidatos em greve de fome por debate
Dois adversários do congressista Duncan Hunter, que representa um círculo eleitoral da cidade californiana de San Diego em Washington, entraram em greve de fome para forçar o candidato à reeleição a enfrentá-los em debates.
Apesar de ter a reeleição praticamente assegurada nas eleições de Novembro, Duncan Hunter, filho de um ex-congressista, só aceita debater com os adversários em Outubro e tem ignorado a invulgar forma de pressão.
O democrata Ray Lutz e o libertário Mike Benoit já vão no quinto dia de greve de fome. Lutz perdeu seis quilos e tem sido acompanhado por um médico mas já garantiu que não irá levar o protesto às últimas consequências.
"Não quero morrer. Debater com Duncan Hunter não é suficientemente importante para arriscar a morte", disse Ray Lutz.
EUA: Homicida estuprador executado 17 anos depois
Peter Cantu, um norte-americano de 35 anos, foi executado no estado do Texas, depois de ter sido condenado à morte pelos crimes de violação e homicídio, cometidos quando tinha 18 anos.
As autoridades não revelaram quanto tempo após o início da injeção letal aconteceu a morte.
Em Junho de 1993, perto de Houston, Peter Cantu, então com 18 anos, atacou duas adolescentes de 14 e 16 anos, perto de Houston, acompanhado por cinco cúmplices.
Segundo revelou o ministro da Justiça do Texas, Cantu, "líder autoproclamado de um gang", juntamente com os seus cúmplices, violou e estrangulou duas jovens.
Os corpos foram encontrados quatro dias mais tarde e os seis membros do gang foram detidos após uma denúncia do irmão de Peter Cantu, a quem contaram os fatos.
Cantu foi o terceiro e último dos seis a ser executado.
Moscou proíbe venda de vodka depois das 22h00
Venda passa a ser proibida entre as 22h00 e as 10h00
É a campanha anti-alcóolica mais dura desde o fim da União Soviética: a partir de Setembro será proibida a venda de vodka nos supermercados e lojas de conveniência a partir das 22h00 e até às 10h00.
Segundo o ‘Daily Telegraph’, a medida só não se aplicará nos estabelecimentos com uma autorização especial.
As autoridades russas já aplaudiram a norma, até pela vontade em reduzir a taxa de alcoolismo no país. Números do Ministério da Saúde referem que todos os anos morrem 500 mil russos com doenças ligadas ao consumo excessivo de álcool.
A restrição sucede-se à política de imposição de um preço mínimo para o vodka, bem como a redução da taxa de alcoolemia permitida aos condutores.
Londres teme ataque de gaivotas
A associação protetora de aves britânica alertou para a duplicação do número de gaivotas que estão a sobrevoar Londres e fala de uma “nova ameaça urbana”.
Ataques de gaivotas a pessoas têm subido na capital britânica.
A entidade aconselhou os londrinos a não aproximar-se das aves nem a dar-lhes comida, até porque os ataques a transeuntes são cada vez mais frequentes.
Segundo o jornal ’20 Minutos’, o fenômeno é explicado pelas boas condições em época de reprodução desta aves, o que permitiu um aumento de 20 mil gaivotas na capital britânica.
“Cada vez há mais gaivotas que vivem em Londres porque já não há os mesmos barcos pesqueiros que elas seguiam normalmente para o mar para comer e a maioria fixa-se nos telhados da cidade”, disse Tim Webb, porta-voz da associação.
O fenômeno tornou-se midiático quando a cantora Lilly Allen escreveu no Twitter que nunca antes tinha visto gaivotas no centro de Londres e culpou a mudança de tempo para o fato.
Bélgica quer esterilizar todos os gatos até 2016
Bélgica está preocupada com excesso de gatos.
O objetivo é ter todos os gatos esterilizados até 2016: um departamento do Governo belga lançou uma proposta que passa por iniciar o processo de esterilização já em 2011 e estendê-lo por cinco anos.
Segundo a imprensa local, o que se pretende é reduzir o excesso de animais das ruas das cidades e chegar a 2016 com todos os animais registrados, vacinados e esterilizados, algo que envolverá o Serviço Federal de Saúde Pública.
Para justificarem a medida, as autoridades belgas explicaram que mais de um terço de 37 mil gatos recolhidos em centros de animais abandonados tiveram de ser sacrificados.
Neste momento, dos 589 municípios belgas, 207 já têm algum tipo de plano de esterilização de gatos.
Maioria do crude continua no mar
Dois novos estudos científicos indicam que a maior parte do crude derramado pelo poço da BP no Golfo do México continua no fundo do mar, contradizendo as garantias da Casa Branca, que, no início do mês, afirmou que 75 por cento do crude tinha sido limpo ou se tinha dissolvido naturalmente.
Segundo o cientista Charles Hopkinson, que liderou uma investigação da Universidade da Geórgia, cerca de 79 por cento dos 4,9 milhões de barris de crude (779,1 milhões de litros) derramados pelo poço Macondo continuam no fundo do mar e constituem uma "ameaça crítica" aos ecossistemas da região.
Esta conclusão contradiz a versão optimista apresentada no início deste mês pela Administração Obama, que garantiu que 75% do crude tinha sido recolhido ou queimado pelas equipas de limpeza, ou se tinha dissolvido por meios naturais. Para Hopkinson, esta conclusão peca pelo excessivo optimismo: "Um dos principais erros [da Casa Branca] é pensar que o petróleo que se dissolve na água desapareceu e consequentemente é inofensivo. Este crude continua no oceano, sob a superfície, e provavelmente serão necessários anos para se degradar completamente", afirma.
Um outro estudo, a cargo da Universidade do Sul da Califórnia, confirmou estas conclusões, ao detectar sedimentos de crude em vários pontos no Noroeste do Golfo do México.
Paisagens islandesas podem passar a ser assim
Islândia: Postes de alta tensão com forma humana
Uma empresa norte-americana apresentou uma proposta para a construção de linhas de alta tensão na Islândia que prevê a existência de postes gigantes com forma humana.
Caso a proposta saia vencedora do concurso público, o país europeu conhecido pelo péssimo estado das finanças públicas terá paisagens dominadas por figuras com 50 metros inspiradas nas misteriosas estátuas da ilha da Páscoa.
O design da empresa Choi Shine prevê nove tipos de postes de alta tensão, cuja construção em pouco difere daqueles que são utilizados em todo o Mundo. Cada um deles imita uma figura humana em posições diferentes, existindo mesmo um que está de joelhos e com os 'braços' abertos.
China: Bebê de dez meses pesa 20 quilos
Uma equipa de médicos da província chinesa de Hunan está a investigar o caso de um bebê de dez meses que pesa 20 quilos.
Lei Lei nasceu com um peso normal e, por isso, os médicos decidiram interná-lo para descobrir as razões da sua obesidade.
O excesso de gordura, equivalente a uma criança de seis anos, já fez com que o bebê fosse apelidado de 'Michelin Baby'.
Nus proibidos em galeria de arte
Uma exposição de pintura com corpos nus numa galeria de arte em Cromer, Reino Unido, foi retirada após uma hora de exibição, uma vez que os vereadores da cidade consideraram a obra ofensiva.
Os edis consideraram, após denúncias, que as obras eram "obscenas".
O artista, John Vesty, de 55 anos, demorou três meses para pintar os 22 quadros, pretendia exibi-los durante quatro semanas.
Diego Maradona: Cobiçado nos EUA
Maradona é um dos nomes apontados pela imprensa internacional como futuro Técnico dos EUA, sucedendo no cargo a Bob Bradley, técnico que está na rota do Aston Villa.
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