sábado, 2 de agosto de 2014


Os centenários campos de batalha da 
1ª Guerra Mundial

Há cem anos, o mundo estava prestes a entrar no conflito que ficaria conhecido como a Primeira Guerra Mundial.
O mês de agosto começou com os exércitos do Império Austro-Húngaro e da Rússia já mobilizados e a Alemanha marchando rumo à França.
A Inglaterra ainda estava indecisa quanto a apoiar os franceses, mas a iminente invasão alemã em breve forçaria Londres a assumir uma posição.
Seria o início dos quatro anos de batalhas travadas em campos hoje plácidos, mas que ainda trazem marcas da guerra.

Um memorial no campo de batalha de Champagne, provavelmente um dos últimos ainda intactos no Fronte Ocidental. O capacete do soldado foi deixado em 1919 por seu pai sobre o local onde ele foi enterrado, junto com uma pequena placa.



Posto de observação destruído no reduto Thiaumont, na França, é uma prova de fúria da artilharia alemã – a cúpula tinha 25 centímetros de espessura e pesava sete toneladas antes de ir pelos ares.



Munições de rifles são vistas pelo chão em Argonne, na França, onde cerca de 500 homens da 77ª divisão foram cercados por alemães em outubro de 1918. Quase 200 morreram e aproximadamente 150 desapareceram ou foram feitos prisioneiros antes que o restante da tropa fosse resgatada.



A batalha de Belleau Wood ocorreu em julho de 1918, quando o Exército alemão iniciou uma ofensiva contra tropas americanas. Os Estados Unidos venceram, mas não sem antes sofrer as piores perdas registradas na guerra até então.



Os Lagos Masurian onde, sob o comando de Hindenburg, o 8º Exército Alemão lutou contra o 1º Exército russo.



Em 7 de junho de 1917, na Bélgica, o 2º Exército britânico, sob o comando de Herbert Plumer, deu início à Batalha de Messines. Planejada com meses de antecedência, foi uma das mais sangrentas de toda a guerra.



Parte do campo de batalha de Somme, na França, é hoje o Parque Newfoundland Memorial. A batalha ali começou em 1º de julho de 1916 e terminou em novembro, com os aliados tendo avançado apenas 8km. Composto por quase 800 homens, o regimento Newfoundland foi praticamente exterminado no primeiro dia.



Uma bomba não-detonada na Batalha de Passchendaele, na Bélgica, está até hoje em meio a lama.



Em Somme, bombas intactas, cobertas por vegetação, ainda aguardam para serem recolhidas pelas autoridades.



O cemitério militar de St. Symphorien em Mons, na Bélgica, abriga o corpo do primeiro soldado britânico morto no conflito, assim como de outros soldados britânicos e alemães que morreram nos últimos dias da guerra. Este local foi criado depois que o Exército alemão exumou os corpos de soldados que tinham sido mortos em Mons e enterrados no cemitério local.


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