Muçulmanos no Brasil
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| Centro Islâmico de Brasília |
Depois dos ataques do 11 de Setembro os muçulmanos de todo o mundo
passaram a ser perseguidos e criticados, em todos os países,
principalmente nos Estados Unidos, porque os terroristas eram
muçulmanos. Não foi diferente no Brasil, e ainda não é, mesmo dez anos
após os ataques às Torres Gêmeas em Nova York. O comerciante e membro do
Centro de Estudos e Divulgação do Islam, Yassin Rafik El Baladi, diz
que existem algumas dificuldades para os muçulmanos que tentam, por
exemplo, viajar para o exterior. “Há dificuldade para conseguir vistos,
nos perguntam algumas vezes se somos sunitas ou xiitas. Conheço uma
família que viajou à Disney, mas não conseguiu entrar nos Estados
Unidos. Já ouvi relatos de que pediram para mulheres tirarem os véus sem
que fosse para uma policial feminina, isto para nós é um desrespeito
muito grande”, afirmou , defendendo sua religião: “Será que realmente
foi um muçulmano? Ao se analisar pelos princípios do Islam, a paz
pregaria a guerra?”, indagou. Mas há divergências. Nem todos se sentem
discriminados e parece que uma conscientização tomou conta do país. Para
o Sheik Mohamed, do Centro Islâmico de Brasília, não houve mudanças
significativas na capital federal. “A vida seguiu normal, não mudou nada
depois da tragédia, somos da paz”, disse.
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