segunda-feira, 12 de setembro de 2011


Economistas: atentados fizeram EUA se endividarem e aumentar a crise

Bolsa NASDAQ em dia de crise
Onze anos se passaram e o mundo ainda mostra resquícios do impacto causado pelos ataques terroristas que atingiram as torres gêmeas no coração de Nova York, em setembro de 2001. Para o economista Ricardo José Andrade Leite Vianna, o cenário da economia mudou para pior. “Os Estados Unidos, após o atentado, gastaram mais do que podiam, e isso afetou sua economia, o que refletiu na economia brasileira, e mesmo após dez anos estamos sofrendo as conseqüências”, disse. Já o professor de Relações Internacionais do Ibmec, diz que as mudanças vão além da economia. “Acredito que a grande mudança foi no conceito e na origem dos conflitos. O terror é promovido por organizações que não possuem vínculos com estados”, afirma. Para Souza, no passado os Estados Unidos mantinham boas relações com países de governos autoritários, mas este quadro mudou após os ataques e, hoje, o importante seria que o governo americano procurasse cultivar o relacionamento com a comunidade islâmica dentro de sua própria população. Para ele, esta atitude ajudaria a conhecer o real inimigo, já que “é uma força sem rosto”, diferente do modelo convencional, que é o Estado.

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