Economistas: atentados fizeram EUA se endividarem e aumentar a crise
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| Bolsa NASDAQ em dia de crise |
Onze anos se passaram e o mundo ainda mostra resquícios do impacto
causado pelos ataques terroristas que atingiram as torres gêmeas no
coração de Nova York, em setembro de 2001. Para o economista Ricardo
José Andrade Leite Vianna, o cenário da economia mudou para pior. “Os
Estados Unidos, após o atentado, gastaram mais do que podiam, e isso
afetou sua economia, o que refletiu na economia brasileira, e mesmo após
dez anos estamos sofrendo as conseqüências”, disse. Já o professor de
Relações Internacionais do Ibmec, diz que as mudanças vão além da
economia. “Acredito que a grande mudança foi no conceito e na origem dos
conflitos. O terror é promovido por organizações que não possuem
vínculos com estados”, afirma. Para Souza, no passado os Estados Unidos
mantinham boas relações com países de governos autoritários, mas este
quadro mudou após os ataques e, hoje, o importante seria que o governo
americano procurasse cultivar o relacionamento com a comunidade islâmica
dentro de sua própria população. Para ele, esta atitude ajudaria a
conhecer o real inimigo, já que “é uma força sem rosto”, diferente do
modelo convencional, que é o Estado.
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