quarta-feira, 28 de setembro de 2011


Júri do caso Michael Jackson

Murray chorou durante
o discurso de seu advogado.
No primeiro dia do julgamento do médico Conrad Murray, acusado de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) pela morte de Michael Jackson, a defesa afirmou que o cantor teria provocado a própria morte. “Michael Jackson estava frustado porque seu médico não dava o remédio que ele queria. Ele agiu de maneira que causou sua própria morte. Nossas provas mostrarão isso. Michael tomou 8mg de lorazepan. Os especialistas mostrarão que isso é o suficiente para colocar seis de vocês para dormir" afirmou Ed Chernoff, advogado de defesa.
A defesa ainda completou: "Michael administrou uma dose de propofol sozinho quando Murray deixou o quarto. Somado ao lorazepan, isso criou uma tempestade que causou sua morte. Quando Murray voltou, não adiantava fazer CPR. Ele morreu tão rapidamente que seus olhos ainda estavam abertos”.

Já a promotoria acusa Murray de incompetência e negligência: "Dr. Murray agiu de maneira muito negligente e não trabalhava pensando no que era melhor para Michael Jackson. Ele trabalhava por US$150 mil por mês”. Eles pretendem provar que Murray mantinha Michael constantemente dopado e que foi responsável por ter administrado a dose letal de propofol no cantor em 25 de junho de 2009. Para convencer o júri, a promotoria apresentou, dentre outras provas, uma imagem do corpo do cantor e uma gravação na qual Michael fala sobre sua turnê com a voz nitidamente debilitada.

Foto apresentada pela promotoria com a incriscrição: Homicídio

"Era assim que Conrad Murray o observava em 2009. E o que ele fez com essa conhecimento e informação? Em maio de 2009, ele pediu mais uma leva de propofol", argumentou a promotoria, após apresentar a gravação. Eles afirmaram também que Murray comprava a droga por atacado irregularmente.

Versão original da foto apresentada pela promotoria.

Murray pode enfrentar uma pena de até quatro anos de prisão se receber um veredicto desfavorável. O julgamento pode durar até cinco semanas.


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