Marca Hugo Boss lamenta passado nazista
A casa de moda alemã Hugo Boss pediu desculpas às pessoas maltratadas em
uma fábrica que produzia uniformes durante a Segunda Guerra Mundial
depois de revelações feitas por um novo livro financiado pela empresa.
No livro, o pesquisador Roman Koester explica como a fábrica de roupas
de Hugo Ferdinand Boss, na cidade de Metzingen, no sul da Alemanha,
empregou trabalho forçado durante a guerra.
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Hugo Ferdinand Boss |
Boss integrou o Partido Nacional Socialista em 1931 e os pedidos por uniformes do partido
salvaram sua fábrica da falência. Como os trabalhadores tornaram-se
escassos durante a guerra, a fábrica empregou 140 trabalhadores forçados
(escravos), em sua maioria mulheres. Outros 40 prisioneiros de guerra
franceses trabalharam para a companhia de outubro de 1940 a abril de
1941. A Hugo Boss, que no passado foi chamada de "alfaiate de Hitler",
disse que financiou a pesquisa de Koester a fim de levar "clareza e
objetividade à discussão".
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