Conselho manda médico atender no máximo 10 pacientes em UTIs no Rio Grande do Sul

O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul baixou uma
resolução obrigando os hospitais a manter um médico atendendo
simultaneamente, no máximo, dez pacientes em situação de "alto risco de
morte" em emergências e UTIs. A norma é inédita no país, segundo o
Conselho Federal de Medicina, e joga para o diretor-técnico do hospital a
responsabilidade de zelar pela aplicação. Em caso de descumprimento,
pode haver um processo no conselho. Os médicos dizem que é comum os
hospitais terem um profissional atendendo ao mesmo tempo até 50
pacientes em risco de morte. O presidente do conselho gaúcho, Fernando
Weber Matos, diz que a medida vai melhorar a qualidade do serviço
prestado: "É para evitar que mate o médico de trabalho. A alta
quantidade de pacientes liquida com o profissional, que sai morrendo do
serviço, e pode agravar a incidência de óbitos". O órgão diz que estudou
normas do Ministério da Saúde e padrões adotados internacionalmente
para fixar essa quantidade. No caso de pacientes com baixo risco de
morte, deve haver um profissional para, no máximo, 14 pessoas.
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