sexta-feira, 7 de setembro de 2012


Tesouro Nacional capta US$ 1,25 bilhão no Exterior com menores juros da história


O Brasil captou 1,25 bilhão de dólares com a emissão de um título com vencimento em 2023, pagando o menor rendimento da história para um bônus de 10 anos. O bônus brasileiro vai pagar um rendimento de 2,686 por cento ao ano.
Isso é bom para empresas nacionais melhorarem suas condições de financiamento no exterior.
Os países vendem bônus ou títulos da dívida para conseguir dinheiro para suas despesas. É uma espécie de empréstimo que os governos fazem com investidores do mundo todo. Em troca, os países prometem remunerar esses títulos com juros no futuro.
Quando um país está firme economicamente, os investidores aceitam receber juros baixos porque há confiança de que o compromisso será cumprido e o dinheiro devolvido. Se o país está em crise, os investidores só compram esses títulos quando os juros são muito altos, para compensar o risco de um calote.
A menor taxa até agora tinha sido de 3,449% ao ano, obtida em uma captação em janeiro.
Em janeiro, o governo brasileiro captou US$ 825 milhões. Em abril, o Tesouro fez uma captação em reais e obteve R$ 3,150 bilhões. Segundo o Tesouro, a demanda pelos papéis brasileiros permitiu conseguir juros mais baixos no mercado. A procura, informou o governo, foi maior que a oferta de títulos, mas os técnicos não divulgaram o valor exato. A taxa do título brasileiro foi 110 pontos maior que a dos títulos do Tesouro americano, de dez anos. Os títulos norte-americanos são considerados os papéis mais seguros do mundo. Segundo técnicos do Tesouro Nacional, a proximidade da faixa indica que a dívida brasileira está cada vez com menos risco de calote.

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